A lista de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu neste sábado (8), quando seguia a rota Kuala Lumpur-Pequim, inclui um austríaco que nunca chegou a embarcar na aeronave. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Áustria informou à CNN, o homem teve seu passaporte roubado há dois anos –ou seja, quem quer que tenha embarcado adquiriu o documento no mercado negro.

Da mesma maneira, o Ministério das Relações Exteriores da afirmou à emissora americana que não havia um italiano a bordo. Uma fonte do ministério teria dito anonimamente que o suposto passageiro, Luigi Maraldi, havia registrado o roubo de seu passaporte em agosto do ano passado. Autoridades malaias afirmaram ter conhecimento de que um passaporte italiano teria sido roubado, mas não chegaram a confirmar a informação.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou que pelo menos três americanos estavam no voo da Malaysian Airlines, dois deles crianças com 2 e 4 anos. O avião carregava cinco crianças menores de cinco anos.

A lista oficial traz passageiros da Índia, Austrália, Nova Zelândia, França, Ucrânia, Canadá, Rússia e Holanda. A maioria, porém, era de chineses: 154, incluindo Taiwan. Os 12 tripulantes do voo eram malaios.

Entre os 227 passageiros havia uma delegação de pintores e calígrafos e um grupo de budistas que retornava de um encontro em Kuala Lumpur, de acordo com informações de uma emissora estatal chinesa. Havia ainda três gerações de uma mesma família.