Apesar de os preços de alimentos terem desacelerado em maio, dando fôlego à inflação, um velho vilão dos supermercados apresentou forte aumento no mês passado. Enquanto o grupo desacelerou, passando de 1,19% em abril para 0,58% em maio, o tomate apresentou alta de 10,52% no mês passado. Em abril, o item tinha registrado variação negativa de 1,94%.

Entre os alimentos que apresentaram variação negativa em maio estão farinha de mandioca (12,09%), batata-inglesa (9,13%) hortaliças (3,81%), frutas (2,20%), açúcar refinado (1,97%) e pescados (0,38%).

A categoria alimentação e bebidas desacelerou para 0,58% em maio, depois de registrar alta de 1,19% em abril, de acordo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Entre os itens que apresentaram maiores altas no mês, após o tomate, estão feijão-preto (3,79%), carne seca de sol (3,64%) e fubá de milho (3,06%).

O Índice Nacional de Preços ao Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do País, desacelerou para 0,46% em maio, impactado pelo arrefecimento dos preços de alimentos e transportes. No acumulado em 12 meses, o indicador atingiu 6,37%.

Transportes

No grupo dos transportes, que passou de 0,32% em abril para -0,45% em maio – única categoria do IPCA a registrar variação negativa – destaca-se a queda nas tarifas aéreas (21,11%). Também houve redução nos combustíveis (0,67%), seguro voluntário (0,48%), tarifas de ônibus interestaduais (0,25%) e automóveis usados (0,24%).