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Tatá Werneck aproveita a fama que faz sua imagem valer R$ 400 mil

A atriz grava os últimos capítulos de “Amor à Vida”, novela que a catapultou ao estrelato e chega ao fim na sexta. Onipresente na programação da Globo e nas páginas de revistas, ela protagonizou um lance inédito na TV brasileira: entrou no “Big Brother Brasil 14” no papel de participante por 12 horas. Na pele […]
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A atriz grava os últimos capítulos de “Amor à Vida”, novela que a catapultou ao estrelato e chega ao fim na sexta. Onipresente na programação da Globo e nas páginas de revistas, ela protagonizou um lance inédito na TV brasileira: entrou no “Big Brother Brasil 14” no papel de participante por 12 horas.

Na pele de Valdirene, subverteu a lógica do “reality show”. “Não tinha nenhum texto pronto, todas as conversas lá dentro foram criadas na hora. Eu só tinha que ir para debaixo do edredom pra justificar cenas já gravadas.

A “brother” de mentira precisou ser retirada à força, após ouvir que estava eliminada. Tatá alcançava ali o pico de exposição. Nos últimos oito meses, estampou 17 capas de revistas, fez o périplo por programas globais -de Xuxa a Ana Maria Braga-, fechou 32 contratos publicitários e recusou 71.

Está analisando três propostas. “Nego um monte de coisas.” No mercado, sabe-se que para ter a figura do momento em um campanha publicitária é preciso desembolsar a partir de R$ 400 mil.

Deve dar um tempo da TV aberta depois da avalanche de aparições. “Não emendei uma novela na outra. Tive a possibilidade, mas não quis.” Vai apresentar um programa de humor no canal pago Multishow, chamado “Tudo pela Audiência”, com estreia prevista para abril. E participa de três filmes neste ano.

A obsessão pelo trabalho herdou “inconscientemente” da mãe, a jornalista e escritora Claudia Werneck. Na infância, ela perguntava aos pais por que na casa deles domingo era “igual segunda”. “Lá não tinha folga e hoje também não tenho. Tô na idade, preciso mesmo produzir.”

Na última Fashion Week rivalizou com Gisele Bündchen na histeria de fãs e fotógrafos. A tietagem também parte de famosos. Ao gravar o “Altas Horas”, recebeu elogios de Regina Duarte. “Ela veio me dizer no camarim que adora me assistir, que queria tirar uma foto. É a Regina Duarte!”

Nem sempre foi bem recebida pelos colegas. Diz que já se sentiu esnobada. “Nosso meio tem mais disso porque a gente está sempre exposto, vulnerável a todo tipo de energia e opinião. Às vezes, ainda sinto. Acham que acabei de aparecer. Não sabem que faço teatro desde os nove anos.”

Para chegar à Globo, contou com a ajuda de Malu Mader, que a pedido de uma sobrinha lhe descolou um teste. “Malu foi fofa pra caralho. Tão generosa. E nem me conhecia.” Tatá diz que cogitou “milhares de vezes” desistir da rotina teatral que incluía apresentações de quinta a domingo e, às vezes, mais de um espetáculo por dia.

Antes de entrar na MTV, em 2010, pensou em passar um tempo cuidando de órfãos africanos com o vírus da Aids. Acabou indo parar em um retiro espiritual na África do Sul, em 2011, com a escritora Leslie Temple-Thurston, “mestre da iluminação”. “Comecei a me questionar muito sobre essa competitividade da TV. Não queria aprender a ser esperta para sobreviver no meio.”

De crise em crise, chegou à de quem, de repente, ganha muito dinheiro. “Quando comecei a ganhar grana, achei que tava negando a minha arte, me vendendo, porque eu fazia teatro. Depois, vi que não. Graças a Deus, somos feitos para aproveitar tudo.”

Está ficando rica? “Nunca vou responder a isso na vida”, desconversa. “Quando fiz 18 anos, meus pais disseram que não iam me dar mais um centavo. Achei ótimo. Isso me fez correr atrás.” Tatá vendeu cosméticos de porta em porta, deu aula de maquiagem. As contas não fechavam nos tempos de MTV, “ganhando dois e gastando seis”.

Com a renovação do contrato com a Globo por três anos, diz ter adiado os planos de ser mãe. “Lá pelos 34 [anos] vou poder parar por uns dois anos para ter dois bebês, um seguido do outro.” O casamento, “graças a Deus”, sai mais rápido. Tatá e o engenheiro Felipe Gutnik, 30, depois de sete anos de namoro, vão morar juntos em fevereiro, quando acaba a reforma da casa que ela comprou no Itanhangá, no Rio.

A maratona de fotos e gravações do dia só termina por volta das 23h. Ela só quer “dar uma descansadinha” na cama do hotel. “Quer deitar aqui comigo? Você também deve estar cansada”, sugere à repórter. Encarou ainda mais uma hora de entrevista.

O celular, que largou por algumas horas, apita com mais de 300 mensagens de texto e outras 200 no Whatsapp. Revira a bolsa para encontrá-lo entre vários cremes Victoria’s Secret. “Sempre gostei de me cuidar, mas ginástica não faço. Pego um táxi da sala até a cozinha pra beber água. Sempre fui vaidosa. Só que não priorizo a vaidade, não tenho aquelas frescuras típicas de mulher.”

Dos grupos de humor de que fez parte, era a única representante do sexo feminino por aceitar “se zoar”. “Pra mim, é muito mais importante ser engraçada do que estar bonita.” Surgida para o grande público como comediante, ela diz que é mais difícil fazer graça nos dias atuais. “As pessoas estão mais preocupadas em averiguar se aquele humor é correto do que em rir.”

Critica também a patrulha. “Quando nos proibiram de fazer piada sobre campanha política, foi uma censura absurda. O humor também é ferramenta política, de estranhamento, fomenta questões. Tiraram nossa maior arma. O limite é do bom senso de cada um, o que é uma merda. A gente não consegue nivelar o bom senso.”

Ela, que ainda se diverte com os episódios já nada inéditos de “Chaves”, recarrega o próprio repertório em séries como “Monty Python” e “The Office”. Não é uma máquina de fazer piadas. Especialmente quando está cansada. “Às vezes, me perguntam como é sexo com humorista. As pessoas acham que vou sacar um palhaço [de dentro da caixa] e dizer: ‘Surpresa! Olha aqui!’.”

Três dias depois da entrevista, a repórter recebe uma mensagem, via Whatsapp, da atriz. É um vídeo viral em que uma moça aparece falando uma língua indecifrável. Após segundos, uma imagem medonha salta da tela de repente. Susto daqueles. E boa tradução do jeito Tatá de ser.

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