Stephen Hawking admite em entrevista que tentou suicídio

O professor britânico Stephen Hawking admitiu que tentou cometer suicídio na década de 1980 quando sua doença neurológica comprometeu suas capacidades de respirar e falar, informou o jornal The Independent. A revelação foi feita durante uma entrevista sobre morte assistida à BBC, na qual o cientista discutiu suas experiências após ser diagnosticado com uma doença […]

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O professor britânico Stephen Hawking admitiu que tentou cometer suicídio na década de 1980 quando sua doença neurológica comprometeu suas capacidades de respirar e falar, informou o jornal The Independent.

A revelação foi feita durante uma entrevista sobre morte assistida à BBC, na qual o cientista discutiu suas experiências após ser diagnosticado com uma doença terminal.

Hawking, mundialmente reconhecido como um dos mais influentes físico teóricos desde Einstein, contou que desafiou os médicos que lhe deram apenas alguns meses de vida em 1963, após ele ser diagnosticado com uma Doença Neuronal Motora (MND).

Ela afeta as células que controlam a atividade muscular voluntária, como a fala e os movimentos do corpo, e progressivamente leva o enfermo à morte. Apenas 5% das pessoas diagnosticadas com MND sobrevivem por mais de uma década após o diagnóstico.

Questionado pela BBC sobre o risco de o projeto de lei assistida Lord Falconer estimular pessoas que podem ter uma vida longa e produtiva a escolherem a morte, ele disse: “Essa é uma decisão que o indivíduo tem de fazer, é errado a lei nos tirar essa opção”. “Eu admito que quando fiz minha cirurgia de traqueosstomia, eu tentei cometer suicídio, não respirando”, completou.

Após a cirurgia, realizada em 1985, Hawking passou a usar o programa de computador Equalizer, que juntamente com um sintetizador de voz, permite que ele selecione palavras a partir de uma série de menus na tela controlada por um interruptor na mão.

“Se você tem uma doença terminal e está sofrendo, eu acho que você tem o direito de escolher colocar fim a sua vida. Nós não deixamos animais sofrerem, então por que nossa dor seria prolongada contra a nossa vontade?” indagou.

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