Leitor denuncia que profissionais da UPA Vila Almeida estariam sendo obrigados a trabalhar sem condições
Moradores da região oeste da Capital que precisarem de atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida terão que esperar até a próxima semana. Leitores do Jornal Midiamax denunciaram a falta de pediatras na unidade e ainda fizeram graves denúncias contra a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Um leitor, que preferiu não se identificar, contou que profissionais da unidade estariam sendo coagidos a atender no local, e que alguns estão apresentando atestados médicos para trabalhar, com medo da exposição às fezes de pombo que provocaram a queda do forro na UPA. Outro ponto abordado foi de que não haveria pediatras de plantão na unidade.
Procurado pela reportagem, o titular da Sesau, Jamal Salém (PR), afirmou que a Prefeitura já providenciou a limpeza das fezes e a retirada do forro que desabou. O secretário disse ainda que os pediatras que estavam na escala ambulatorial da UPA Vila Almeida foram remanejados para outras unidades, assim como pacientes que precisarem deste atendimento, e que no local atendem casos de urgência e emergência um médico pediatra e um clínico geral.
“Ainda não recebi oficialmente essa denúncia (entrega dos atestados). Já orientei a gerente da unidade que os atestados apresentados devem ser encaminhados para mim. Vou averiguar um por um. O que não achar que não corresponde com a verdade será punido”, disse Jamal.
O secretário revelou que até agora não recebeu nenhum atestado, e se receber algum com irregularidade irá punir o servidor com a suspensão do pagamento e encaminhar ao CRM (Conselho Regional de Medicina) o nome do médico que concedeu o documento.
Jamal disse também que ainda nesta manhã iria à unidade para verificar os trabalhos de limpeza e restauração do teto do ambulatório, que caiu na véspera do natal, e que a previsão é que UPA comece a voltar à normalidade a partir da próxima segunda-feira (29).
