Os professores da rede municipal de educação de Dourados (MS), distante 225 quilômetros de Campo Grande (MS), devem continuar em greve. Eles questionam o cumprimento do acordo assinado com a Prefeitura, em abril de 2014, que garantia equiparação de salário com o piso nacional, entre outras reivindicações.
Para ela, o aumento atende apenas uma parte do que pede a categoria. Com o acordo firmado com o executivo, em abril deste ano, faltava criar um projeto de lei, o que não foi feito até então. No compromisso, foi acordado adicional de 20% no salário dos professores, a partir de dezembro de 2014 e a progressão a partir de 2016 até 2019 do piso nacional de 20 horas.
Com o impasse, a greve continua, afirma a presidente. Das 45 escolas, duas estão totalmente paralisadas, enquanto cinco atendem parcialmente e o restante não aderiu, de acordo com a prefeitura de Dourados.
Pressionados
A vice-presidente afirma que a maioria dos professores que não aderiu a greve são convocados e, sem estabilidade, estariam sendo pressionados pela Secretaria Municipal de Educação, Marinisa Mizoguchi.
Para Gleice, a postura da secretária é autoritária e já foi alvo de denúncia no Ministério Público. “Ela anuncia que a situação continua normal, mas não é verdade. Quem determina o fim da greve é a categoria. Denunciamos a postura da secretária, pois está desmobilizando e ameaçando os servidores”, finaliza.