Selic deve subir 0,25 ponto percentual na reunião do Copom esta semana

A taxa básica de juros, a Selic, deve subir 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para amanhã e quarta-feira (15). A expectativa é de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC. Na reunião de fevereiro, deve ocorrer novo ajuste de 0,25 ponto percentual, com expectativa de […]

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A taxa básica de juros, a Selic, deve subir 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para amanhã e quarta-feira (15). A expectativa é de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC.

Na reunião de fevereiro, deve ocorrer novo ajuste de 0,25 ponto percentual, com expectativa de manutenção da Selic em 10,5% ao ano até o final de 2014. Para 2015, as instituições financeiras consultadas pelo BC esperam nova alta da Selic que deve encerrar o período em 11,5% ao ano, contra 11,25% ao ano previstos na semana passada.

A Selic é usada para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

No ano passado, devido à alta da inflação, o BC elevou a Selic em 2,75 pontos percentuais. A taxa encerrou 2013 em 10% ao ano. Mesmo assim, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano em 5,91%.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, admitiu, na última sexta-feira (10), que a inflação encerrou 2013 com resistência ligeiramente acima daquela que se antecipava. O BC esperava que a inflação em 2014 ficasse abaixo da de 2012 (5,84%).

Para este ano, as instituições financeiras esperam que a inflação continue em trajetória de alta. A projeção para o IPCA passou de 5,97% para 6%. Em 2015, a previsão foi mantida em 5,5%.

Tanto as estimativas para este ano e 2015 quanto o resultado de 2013 estão distantes do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC (4,5%). Mas estão abaixo do limite superior, que é 6,5%.

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