O horário eleitoral dos candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul (MS) começou com direito de resposta do candidato Reinaldo Azambuja (PSDB), no início do tempo destinado ao Nelsinho Trad, candidato do PMDB.

O direito de resposta diz respeito a afirmação de que Reinaldo Azambuja teria votado contra o programa Mais Médico, o que foi negado pelo candidato em outras ocasiões.

Em seguida, Nelsinho Trad aborda o tratamento de dependentes de drogas. “O governo precisa estender a mão para essas pessoas”, diz em um trecho. O candidato apresenta proposta de criação de clínicas psiquiátricas para atender a demanda. “Ninguém vai deixar de lutar contra as drogas por falta de tratamento”.

Ressaltou, ainda, a prevenção de casos de dependência com foco na educação e relembrou conquistas na área quando prefeito de Campo Grande.

O programa do candidato Reinaldo Azambuja também aborda a saúde como um dos principais problemas do Estado. “A saúde está um caos”. Sobre a demanda, o candidato apresentou proposta de um mutirão de saúde, com contratação de mais profissionais, hospitais equipados nas principais cidades, agendamento via internet, entre outros.

Segurança pública também foi apontada como outro problema. O candidato se compromete a elaborar um plano de ação, com as polícias trabalhando em parceria, informação centralizada e melhores salários e qualificação para policiais.

Professor Monje (PSTU) criticou, em seu programa eleitoral, emissoras que ‘mostram apenas algumas candidaturas’, o que segundo o candidato e seu vice, Suel Ferranti, é abuso contra direitos dos candidatos e impede que o eleitor escolha, de forma livre, candidatos e propostas.

Ainda no foco da saúde, o candidato do PSOL, Professor Sidney Melo, destaca a pesquisa feita pelo Conselho Regional de Medicina que apontou falta de leitos no Estado. “Só aumentou na atual gestão”. Além disso, o candidato criticou a promessa de construção de mais hospitais de candidato. “Promete construir mas não construiu nem na antiga gestão”.

Evander Vendramini, candidato do PP, criticou grupos políticos ‘que não promoveram mudança no Estado’. O candidato levantou a bandeira de alterar o nome do Estado para Estado do Pantanal, em virtude das constantes confusões e troca de nome com o vizinho Mato Grosso (MT).

O último a apresentar propostas foi o candidato Delcídio do Amaral (PT), que lembrou histórico e cargos ocupados anteriormente e destacou a experiência como fator que o diferencia dos demais.

Ressaltou a criação de seis batalhões de policia no Estado, se comprometeu a chamar aprovados e concursos, além de abrir novas vagas. Delcídio também abordou criação de centro de especialização médica, com o oferecimento de médicos especialistas em todas as regiões.