O sargento Lourival Moreira da Silva, um dos acusados pelo desaparecimento e morte presumida do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, recebeu novo mandado de prisão na quinta-feira (20). O pedido foi feito pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) para suspender a decisão da 35ª Vara Criminal, que havia revogado a prisão.

No mandando, o Gaeco argumenta que Lourival, que responde, entre outros, pelo crime de tortura seguida de morte, poderia causar embaraços à instrução criminal, ao coagir testemunhas ou cometer fraude processual. Além disso, Silva está em situação similar a outro acusado que, recentemente, teve pedido de habeas corpus negado.

No dia 13, a juíza Daniella Alvarez Prado havia aceitado o pedido de liberdade provisória feito pela defesa de Lourival, que foi solto nesta semana.

Amarildo sumiu no dia 14 de julho após deixar, junto com policiais militares, a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Até hoje, o corpo não foi encontrado.