Continua sem solução o impasse sobre a Quinta Gospel. A reunião entre representantes da Prefeitura de Campo Grande, MPE (Ministério Público Estadual), Câmara Municipal e grupos religiosos interessados no projeto terminou sem um encaminhamento oficial.
O encontro foi fechado. A promotora Jaceguara Dantas da Silva Passos, que recomendou à Prefeitura que não restrinja a Quinta Gospel a grupos evangélicos, deixou a reunião sem falar com a imprensa.
“Não decidimos nada, só conversamos”, resumiu-se a presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Juliana Zorzo. A ideia do município, ao que tudo indica, é de expor o assunto publicamente o menos possível: “vamos esperar o que vai ser decidido”, ponderou Fábio Leandro, da Procuradoria Geral da Prefeitura.
A indefinição foi confirmada pelo vereador Eduardo Romero (PTdoB). “Começou o processo de soluções, que está sendo construído, mas nada ainda foi decidido”, comentou ao fim da reunião desta manhã.
O problema em relação à Quinta Gospel é a recusa, por parte da Prefeitura, em aceitar apresentações artísticas que não sejam da comunidade evangélica. O caso ganhou notoriedade depois que a cantora Rita Ribeiro tentou – e não conseguiu – levar sua “Tecnomacumba” ao evento, sendo barrada pela Fundac.