Sindicatos de professores e funcionários da área da educação prometem parar e organizar manifestações em quatorze estados do Brasil nesta terça-feira (18). As atividades fazem parte da agenda de protestos do segundo dia de uma paralisação geral, que começou ontem e foi organizada pela Cnte (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

Foram programados atos e paralisações em escolas em Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santos, Goiais, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Gande do Sul, Santa Catarina, são Paulo e Tocantins.

Ainda sem todos os números, o presidente da Cnte, Roberto Franklin de Leão, apontou em uma nota divulgada na noite de ontem que acredita que a adesão à greve, que termina dia 19, com uma manifestação em Brasília, foi significativa.

“O importante é que os trabalhadores estão utilizando esse momento de paralisação nacional para organizar o debate, se informar e reivindicar o melhor para a educação pública.”

Educadores e funcionários exigem o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na categoria, votação do PNE (Plano Nacional de Educação) e a destinação de 10% do PIB (Produto interno Bruto) para a educação pública.