Pular para o conteúdo
Geral

Presidente interino da Ucrânia assume controle das Forças Armadas

O presidente interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov, assumiu nesta quarta-feira (26) o cargo de comandante supremo das Forças Armadas ucranianas, segundo decreto divulgado pelo Executivo. “Conforme a cláusula 17 do primeiro Artigo 106 e do Artigo 112 da Constituição da Ucrânia assumo hoje o cargo de comandante supremo das Forças Armadas”, diz o texto. No […]
Arquivo -

O presidente interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov, assumiu nesta quarta-feira (26) o cargo de comandante supremo das Forças Armadas ucranianas, segundo decreto divulgado pelo Executivo. “Conforme a cláusula 17 do primeiro Artigo 106 e do Artigo 112 da Constituição da Ucrânia assumo hoje o cargo de comandante supremo das Forças Armadas”, diz o texto.

No domingo passado, um dia depois da queda do regime de Viktor Yanukovich, o Parlamento ucraniano, controlado pelos antigos opositores do regime, elegeu Turchinov chefe do Legislativo e presidente interino do país.

Turchinov, 49, é braço-direito da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko – libertada na semana passada -, e foi designado em uma audiência que destituiu altos funcionários do antigo regime e marcou os prazos para a formação do novo governo.

Seu antecessor, o foragido Yanukovich, segue com paradeiro desconhecido desde que a guarda de fronteiras ucraniana o impediu de abandonar o país em um voo que partia do aeroporto de Donetsk, sua cidade natal no leste da Ucrânia.

A designação de Turchinov como presidente interino do país se ajusta ao estipulado na Constituição de 2004, que foi restituída pela Câmara e que estabelece que em caso de ausência do chefe do Estado suas funções serão assumidas pelo presidente do Parlamento.

Enquanto isso, uma assembleia popular analisará hoje na praça da Independência de Kiev as propostas para a formação do novo governo da Ucrânia.

Violentos enfrentamentos em Kiev, na semana passada, terminaram com 82 pessoas mortas e cerca de 700 feridas e culminaram com a queda de Yanukovich.

Fim da tropa de choque

O ministro do Interior interino da Ucrânia, Arsen Avakov, anunciou hoje a dissolução da tropa de choque da polícia, os “Berkut” (Águia), utilizada na repressão dos protestos populares que provocaram a queda do regime de Yanukovich.

“Os ‘Berkut’ não existem mais. Assinei a ordem Nº 144, com data de 25 de fevereiro de 2014, para a liquidação das unidades especiais da tropa de choque da polícia ‘Berkut’”, escreveu durante a madrugada o responsável interino de Interior em seu perfil do Facebook.

No final do ano passado os destacamentos “Berkut”, que não têm um comando unificado, mas são subordinados às delegações regionais do Ministério do Interior, contavam com 4 mil efetivos.

Os “Berkut”, conhecidos como “boinas vermelhas”, foram criados em 1992 sobre a base das forças especiais da polícia da Ucrânia soviética.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhão invade preferencial e mata empresário em Amambai

‘Trump usa tarifas como arma política’, diz Camila Jara sobre suspensão de carne para os EUA

Padrasto agride enteado, alega ‘atitudes rebeldes’ e pai do menor aciona polícia

VÍDEO: Casal é flagrado usando drogas no leito de UPA em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

Mato Grosso do Sul suspende abate de bovinos para os EUA após Trump anunciar taxação

Senado Federal aprova proposta de Nelsinho Trad contra ‘tarifaço’ de 50% de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Na companhia da irmã, Key Alves faz ultrassom para descoberta de sexo do bebê

Últimas Notícias

Cotidiano

Incêndio assusta moradores e fumaça toma conta do Bairro Moreninha

O fogo deixou uma área de vegetação completamente destruída

Política

Alckmin diz que governo tentará acordo antes do prazo para tarifaço

Trump anunciou aumento de taxas de importação a partir de 1º de agosto

Política

Atividade econômica em terras indígenas divide opiniões no Senado

O debate aconteceu nesta terça-feira, em uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos

Política

Riedel explica motivo de MS ter concurso para polícia mesmo com limite prudencial extrapolado

O governador anunciou o edital do concurso com 400 vagas para a Polícia Civil será disponibilizado nesta quarta-feira