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Parentes de passageiros de voo que sumiu ameaçam fazer greve de fome

Familiares dos passageiros chineses que viajavam a bordo do voo desaparecido MH370 de Malaysia Airlines ameaçaram hoje protagonizar uma greve de fome em protesto até que o governo da Malásia dê a eles informações verdadeiras sobre o paradeiro de seus parentes. Foi o que o comunicou à imprensa uma das parentes das vítimas, uma mulher […]
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Familiares dos passageiros chineses que viajavam a bordo do voo desaparecido MH370 de Malaysia Airlines ameaçaram hoje protagonizar uma greve de fome em protesto até que o governo da Malásia dê a eles informações verdadeiras sobre o paradeiro de seus parentes.

Foi o que o comunicou à imprensa uma das parentes das vítimas, uma mulher de cerca de 30 anos, no hotel Lido de Pequim, onde centenas de pessoas ainda esperam por notícias sobre o ocorrido, 11 dias depois de o avião desaparecer após decolar de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, entre elas 154 cidadãos chineses.

Alguns dos parentes propuseram a greve de fome como medida de pressão às autoridades malaias, que eles consideram que “ocultam informação” sobre o desaparecimento do voo.

No quarto onde os parentes esperam –e onde a imprensa não pode chegar– foi pendurado um quadro branco onde convida-se a aderir à greve de fome, como mostram fotografias feitas pelo grupo.

A iniciativa é opcional e nem todos os familiares a apoiaram, explicaram dois homens, cujo filho e o irmão embarcaram no voo.

Depois de mais de uma semana de informações confusas, as famílias exigem que autoridades do governo da Malásia vão pessoalmente a Pequim e lhes informem dos avanços da investigação, após a Malásia reorientar a busca do aparelho, com a confirmação de que o avião mudou sua rota durante o voo.

Desde então, uma equipe internacional formada por 26 países deslocaram a busca a regiões que ficam a milhares de quilômetros do ponto de partida, o que foi muito criticado pelos parentes, que consideram que se perdeu “muito tempo”.

Outro motivo de chateação para eles é o vai-e-vem de informações e desmentidos por parte do governo da Malásia.

Uma equipe internacional procura o aparelho desaparecido em dois corredores, um ao norte e outro ao sul do ponto onde os radares o situaram pela última vez, uma vasta operação que inclui regiões da Ásia Central ao Oceano Índico.

O governo chinês mostrou em diversas ocasiões sua insatisfação com a gestão da Malásia e lhe instou a “melhorar a coordenação” da busca e a investigação, e a transferir informação veraz e confirmada.

“Esperamos que a Malásia nos proporcione informação detalhada, precisa e completa, de sua parte e de parte de terceiros países, o mais breve possível, para que possamos conseguir uma busca mais eficaz”, assinalou hoje o porta-voz chinês das Relações Exteriores, Hong Le, em entrevista coletiva.

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