Pacientes entraram em contato com o Midiamax relatando a demora no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Coronel Antonino. Pessoas relatam que chegaram às 9h e foram atendidas por volta das 14h.

“Cheguei às 9h, fui atendida às 14h, e ainda fui atendida primeira do que aquele rapaz que estava caído no chão, às pessoas passavam por cima dele, inclusive médicos”, disse a recepcionista Dayane Paredes de 21 anos,sobre um paciente que estaria deitado no chão. Ela procurou a unidade por conta de uma dor intensa na região do abdômen. “Eu vi até discussão na triagem”, afirma.

“Desde as 11h esperando, agora (15h), descobriram que tinham colocado o nome de um homem no lugar dela, por isso que estavam chamando por ele e ninguém aparecia”, disse o lavrador Armando Veigas de 56 anos, que levou a amiga de 77 anos, que reclamava de dores pelo corpo e sentia febre.

“Falta de consideração com as pessoas, eu vou fazer uma reclamação oficial na ouvidoria da secretaria de saúde”, conta a professora e bacharel em direito Simone Medeiros de 46 anos, que levou a filha para ser atendida.

A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria de Saúde do Município), que informou que hoje a procura no UPA foi acima da média, porém na sua maioria, pacientes na classificação de risco azul e verde.

A classificação funciona da seguinte forma. A azul é considerada de risco leve, na qual o paciente pode esperar até 240 minutos, neste caso, de acordo com o Ministério da Saúde a pessoa pode aguardar atendimento ou serem encaminhados para outros serviços de saúde.

A verde são considerados de casos menos graves, com uma espera de até 120 minutos, sendo que também pode aguardar atendimento ou serem encaminhados para outros serviços de saúde.

A amarela se trata de casos de urgência, como uma expectativa de espera de até 50 minutos. Necessita de atendimento rápido, mas pode aguardar. Já a vermelha se trata de urgência, na qual necessita de atendimento imediato.A secretaria também enviou a escala de plantão das unidades.