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Nova onda de imigrantes aumenta tensões entre Itália e UE

Uma nova onda de imigrantes provenientes da África, com a chegada neste domingo de 25 barcos repletos de imigrantes ilegais, aumentou as tensões entre Itália e União Europeia. Uma impressionante operação militar, que envolve navios da marinha italiana, maltesa e americana, está em andamento para vigiar a navegação de um grande número de barcos que […]
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Uma nova onda de imigrantes provenientes da África, com a chegada neste domingo de 25 barcos repletos de imigrantes ilegais, aumentou as tensões entre Itália e União Europeia.

Uma impressionante operação militar, que envolve navios da marinha italiana, maltesa e americana, está em andamento para vigiar a navegação de um grande número de barcos que se dirigem à costa de Itália e de Malta.

Devido às condições climáticas favoráveis, com a chegada do verão milhares de imigrantes, a maioria deles provenientes de Síria e Eritreia – países que vivem graves conflitos internos – tentam entrar ilegalmente pelos portos sicilianos, já lotados devido à presença de um número elevado de imigrantes.

Segundo as autoridades italianas, mais de 50.000 imigrantes desembarcaram na Itália desde o início do ano, o mesmo número que no ano passado, razão pela qual teme-se um novo êxodo.

Segundo a marinha italiana, uma das embarcações transporta três cadáveres de pessoas que morreram durante a travessia.

O prefeito do pequeno povoado siciliano de Pozzallo, Luigi Ammatuna, classificou de “incontrolável” a situação depois de receber em apenas 24 horas 500 imigrantes ilegais.

Para Gil Arias Fernández, diretor-adjunto da Frontex, agência europeia encarregada da vigilância das fronteiras externas da União Europeia, será muito difícil frear a onda de imigrantes que fogem de situações de violência e insegurança.

Segundo números do ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, entre 400.000 e 600.000 imigrantes estão prontos para partir da Líbia.

A insensibilidade da Europa

O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, denunciou a total ausência da Europa frente ao fenômeno, enquanto a prefeita de Palermo, na Sicília, Leoluca Orlando, acusou as autoridades da União Europeia de insensibilidade diante do drama de milhares de imigrantes e refugiados que buscam fugir da guerra e da fome.

O prefeito de Catânia, Enzo Bianco, pediu ao governo de esquerda de Matteo Renzi que decrete estado de emergência.

Para o prefeito de Porto Empedocle, Lillo Firetto, o número de imigrantes ilegais é muito alto para regiões tão pequenas, que vivem de poucos recursos e contam com infraestruturas fracas para alojá-los.

Um porta-voz da comissária europeia para os Assuntos Internos, Cecilia Malmstrom, garantiu neste domingo o pleno apoio da entidade.

“Estamos prontos para discutir novas medidas de apoio”, afirmou o porta-voz, reconhecendo que os países que sofrem menos pressão podem contribuir para encarar o fenômeno, que se agravou com as tensões em vários países da África e do Oriente Médio.

Em maio, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, havia acusado a União Europeia de deixá-los sozinhos e apoiou a ideia do ministro Alfano, que, por sua vez, havia ameaçado permitir a saída por suas fronteiras dos imigrantes que chegam à Itália sonhando em viajar à França, Alemanha ou a outros países do Norte.

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