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Nova cota para importados deve aumentar preço dos produtos em 20% no Camelódromo

Após a diminuição da cota alfandegária para produtos importados por via terrestre, nesta segunda-feira (21), fiscalizada pela Receita Federal, de U$ 300,00 para U$ 150,00, vendedores ambulantes estimam que o valor para o consumidor final deve aumentar cerca de 20%. Essa é a expectativa para grande parte dos produtos encontrados nos camelôs, contudo, outros produtos […]
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Após a diminuição da cota alfandegária para produtos importados por via terrestre, nesta segunda-feira (21), fiscalizada pela Receita Federal, de U$ 300,00 para U$ 150,00, vendedores ambulantes estimam que o valor para o consumidor final deve aumentar cerca de 20%. Essa é a expectativa para grande parte dos produtos encontrados nos camelôs, contudo, outros produtos não devem sofrer grandes alterações.

De acordo com a vendedora ambulante há 10 anos, Luciene Moraes, esse aumento (20%) vai variar de acordo com tipo de produto. Ela cita, por exemplo, que seu seguimento, de perfumes, vai sofrer bastante com a medida. “Vou sentir muito porque compro tudo do Paraguai e não tenho outra alternativa. Os colegas que vendem eletrônicos não sentirão esse impacto, pois eles podem comprar de e Goiás”, adverte ela. A vendedora conta, também, que devido à diminuição da cota, ela terá que fazer mais viagens para compensar, ocasionando, por isso, o aumento do preço de seus produtos causado pelas despesas com viagens.

Por outro lado, a presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Campo Grande, Linda Tufaile, afirma que a nova cota não vai influenciar o comércio ambulante. Para ela, essa medida vai afetar mais os turistas particulares que procuram o Paraguai. Linda afirma que a Associação tem a expectativa de aumento das vendas nos camelôs de Capital. “Como muito turista vai deixar de comprar no Paraguai, esperamos que nossas vendas aumentem”, ressalta ela.

Já para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Dourados e (CDL), Cândido Gimenez, a cota mais baixa vai beneficiar os donos de loja da região sul do Estado. “Atualmente a concorrência é muito desleal porque pagamos impostos e os ambulantes não. Isso vai melhorar a concorrência com eles”, alerta ele. Gimenez conta que lojistas que vendem produtos como pneus, eletrônicos e informática devem ter um aumento nas vendas.

Já o auditor fiscal da Receita Federal em Ponta Porã, Ricardo Gueno, frisa que a mudança ocorreu apenas no valor e não na quantidade de ítens. Segundo ele, a quantidade continua de até 12 litros para bebidas alcoólicas, 10 maços de cigarros (contendo 20 unidades cada), 25 charutos ou cigarrilhas, 250 gramas de fumo e 20 unidades de pequenos presentes (souvenirs).

Embora os vendedores ambulantes pensem ao contrário, Gueno afirma que até agora não há previsão de aumento no efetivo de fiscais para monitorar a fronteira. Ele conta, também, que dos meses de janeiro até julho de 2014, cerca de 1200 viajantes declararam suas compras no Estado. Isso totalizou R$ 1,5 milhões em produtos e R$ 200 mil em impostos arrecadados. “É importante alertar que só houve mudança na cota terrestre. A cota nos aeroportos continua de U$ 300”, lembra o fiscal.

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