Pular para o conteúdo
Geral

MPE abre inquérito para apurar atuação de Paulo Siufi como médico na prefeitura

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul divulgou nesta terça-feira (18) a abertura do Inquérito Civil n° 056/2013 para apurar eventuais irregularidades na prestação de serviços de médico pelo vereador Paulo Siufi e outros quando trabalhava na Prefeitura de Campo Grande. A investigação será conduzida pelo promotor da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio […]
Arquivo -

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul divulgou nesta terça-feira (18) a abertura do Inquérito Civil n° 056/2013 para apurar eventuais irregularidades na prestação de serviços de médico pelo vereador Paulo Siufi e outros quando trabalhava na Prefeitura de .

A investigação será conduzida pelo promotor da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Comarca de Campo Grande, Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha.

No ano passado, o nome do médico circulou por uma postagem do Facebook que acusava o vereador de ter recebido os salários de médico da rede municipal de saúde sem ter trabalhado em horário integral.

Segundo a publicação, dos cinco anos atuando como médico no distrito de Aguão, a 40 quilômetros de Campo Grande, Siufi teria cumprido apenas 13,34 % de sua carga horária.

O post do Facebook apontava suposta auditoria interna da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, que teria constatado que o vereador e médico, nestes cinco anos, deveria ter cumprido uma jornada de 7.680 horas, já que era contratado como servidor 20h/semanais, ou meio período todos os dias.

Segundo a denúncia, entretanto, ele só comparecia ao distrito uma vez por semana, o que registra uma carga horária de 1.024 horas, equivalente a 13,34% do total do contrato de trabalho.

Em resposta, o vereador declarou que o horário em que ele cumpria era fixado pela Secretaria de Saúde. “Durante 17 anos estive no distrito de Aguão, sempre indo às segundas-feiras, como os outros médicos iam uma vez por semana. Só o dentista ia duas vezes por semana”, contou.

Siufi explicou que sua carga horária estava acordada com a chefia da Secretaria de Saúde e todos os médicos faziam o mesmo horário o que demonstra que ele não teria nenhum ‘horário especial’.

“Se eu estava irregular, como é que eles me pagaram normalmente ao longo desses 17 anos e aos outros médicos também? O que eu sei é que isso é uma realidade do SUS. Tem médicos que vão duas vezes por semana em postos de saúde na Capital, por exemplo”, rebateu.

O vereador disse que os pagamentos eram assinados pela gerência, pelo secretário e que os moradores de Aguão sentem sua falta, porque recebe ligações até hoje. “Criei um vínculo com eles ao longe desses anos e aos que me ligam, nunca me neguei a atendê-los no meu consultório sem cobrar pelo serviço”, finalizou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

INSS: 339 mil beneficiários aderiram ao acordo de ressarcimento

Mutirão da Casa Rosa realiza 153 atendimentos gratuitos em Campo Grande 

Justiça determina proibição de shows após as 22h em bar conceituado no Jardim dos Estados

‘Para lá, eu não volto’: criminoso morto em confronto com a polícia era considerado de alta periculosidade

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

MS suspende produção de carne para os EUA e preço pode cair para consumidores no Estado

lei da reciprocidade

Relatada por Tereza Cristina, Lei da Reciprocidade é publicada em resposta ao ‘tarifaço’ de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Volume de chuva em Campo Grande fica 41% abaixo da média histórica

Últimas Notícias

Brasil

Ataques a ônibus em SP são registrados até na Avenida Paulista

Investigação ainda não concluiu motivos do aumento dos ataques

Polícia

Familiares e amigos se reúnem em oração por jovem internado na Santa Casa após ataque de pit bulls

O rapaz está precisando de doações de sangue com urgência

Famosos

Após oficialização do divórcio, Virginia Fonseca volta a usar nome de solteira

Justiça determinou também a guarda e pensão dos três filhos do casal

Política

Moradores do Pantanal vão a Brasília pedir plano sobre onças rondando comunidades

Comunidades pantaneiras ainda querem debater com a ministra Marina Silva sobre pesca, incêndios florestais e unidades de conservação