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Moradores do Santa Emília perdem a esperança na Prefeitura e aprendem a conviver com lama

Para entrar em casa, Elaine Martins, de 23 anos, tem de enfrenta lamaçal e uma poça de água enorme. Ela até colocou pedras para amenizar a situação, mas já está se acostumando. Não só ela como todos os que moram na Rua Santa Bertilia, no Jardim Santa Emília, região sudoeste de Campo Grande. Basta chover […]
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Para entrar em casa, Elaine Martins, de 23 anos, tem de enfrenta lamaçal e uma poça de água enorme. Ela até colocou pedras para amenizar a situação, mas já está se acostumando. Não só ela como todos os que moram na Rua Santa Bertilia, no Santa Emília, região sudoeste de . Basta chover para a rua de terra acumular poças e alagar as casas. A situação se repete há pelo menos seis anos, desde que Elaine mora lá.

“Desde que moro no bairro não veio ninguém da Prefeitura aqui. Falaram que iam asfaltar todo o Santa Emília, mas não fizeram, somos esquecidos”, lamenta Elaine. A casa dela já alagou duas vezes. “Uma vez entrou tanta água que a caminhonete que estava na garagem ficou atolada. Tive de colocar os cachorros em cima das cadeiras”, lembra.

Elaine explica que o asfalto mais próximo da rua é mais alto que a parte de terra da Santa Bertilia, motivo pelo qual a água é direcionada para a via. “Tem que abaixar, aí não virá mais água”, opina. A vizinha Antônia de Morais, de 56 anos, reforça o problema. “Quando chove fica um aguaceiro. Além da lama, tem o cheiro ruim da água das poças, que fica podre”, revela.

E os problemas não param por aí. “A água parada traz pernilongos, caramujos e dificulta o acesso às casas”, lista Ramão de Arruda, de 51 anos, outro vizinho. Ele afirma que quando chuve “inunda tudo”.

De acordo com Elaine, a associação de moradores do bairro tentou, no ano passado, reunir a população e parar um ônibus para chamar a atenção da Prefeitura, mas a ação não atraiu muitos moradores.

O ceticismo dos moradores com relação a alguma solução é grande, a ponto de tentarem vender o imóvel para procurar um lugar melhor para morar. “Tentamos no ano passado, mas quem quer comprar quer um valor abaixo do pedido. O local está totalmente desvalorizado”, analisa Elaine. “Enquanto isso nós ficamos aqui, com o pé na lama”, finaliza Ramão.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande, mas não obteve resposta.

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