Merkel defende via do diálogo para resolver crise no país

A chanceler alemã, Angela Merkel, voltou a defender o diálogo como forma de resolver a crise que a Ucrânia enfrenta e evitar uma escalada de violência no país, que celebra eleições presidenciais no domingo. No seu vídeo semanal, centrado na comemoração do centenário do início da I Guerra Mundial, a chanceler acusou a Rússia de […]

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A chanceler alemã, Angela Merkel, voltou a defender o diálogo como forma de resolver a crise que a Ucrânia enfrenta e evitar uma escalada de violência no país, que celebra eleições presidenciais no domingo.

No seu vídeo semanal, centrado na comemoração do centenário do início da I Guerra Mundial, a chanceler acusou a Rússia de ter violado na Ucrânia uma das regras acordadas no pós-guerra – a integridade territorial – mas reiterou que a via de superar as diferenças é o diálogo.

“É melhor vinte horas de negociações e de conversações, mas nunca voltar a uma situação parecida [com a I Guerra] no coração da Europa”, afirmou Merkel, sublinhando o seu compromisso e o de toda a União Europeia com a paz no continente.

Merkel rejeitou as críticas pela ausência de grandes eventos para comemorar o centenário da I Guerra Mundial e destacou o envolvimento do seu governo numa série de iniciativas organizadas a diferentes níveis.

No entanto, a chanceler alemã reconheceu que outros países, como a França ou o Reino Unido, têm muito mais presente aquilo que denominam como ‘Grande Guerra’ do que a Alemanha, onde prevalece a memória do horror da II Guerra Mundial, face à sua “responsabilidade” e “culpa”.

Na quarta-feira, Merkel vai inaugurar em Berlim a principal exposição organizada no país sobre a I Guerra Mundial, no Museu de História Alemã.

A representante do governo alemão convidou todos os primeiros-ministros, ministros dos Negócios Estrangeiros e ministros da Economia dos Balcãs ocidentais, “a região mais frágil do continente”, para uma reunião que vai decorrer em agosto, na Alemanha.

O governo alemão espera que esta cimeira tenha continuidade anual para lançar as bases de um novo relacionamento entre os países da zona.

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