Na manhã da quinta-feira (6), Gleiner Porto Rocha ir para o trabalho notou a falta de um dos pândanos que decoravam a frente de sua residência, localizada na Rua Professor Severino Ramos de Queiroz. De acordo com o designer de interiores, a planta foi levada por alguém que conhece sobre jardinagem. De legado restou o buraco na grama da calçada e o sentimento de impunidade.

“A prefeitura não planta nada e alguém que faz isso acaba passando por esse transtorno. Pretendo instalar uma câmera de segurança pois não é a primeira vez que acontece, e já levaram vasos de plantas. Um pândano do tamanho que estava pode ser comercializado a R$ 400,00. O ladrão fez o buraco certinho para levar a planta. O guarda que pago todo mês não viu”, desabafa Gleiner.

O morador sente-se incomodado não apenas com o furto do pândano, mas com a preocupação dos assaltos em seu bairro. Segundo ele o Jardim Monte Líbano, considerado uma das áreas nobres da Capital, se tornou nos último anos um local com incidência de roubos em veículos e casas. Desacreditado o designer, nem pensa em ir à polícia.

“O cidadão tem sim o direito de registrar um boletim de ocorrência pelo incidente. Ele investiu dinheiro no paisagismo da casa e o sujeito levou uma planta que tem um valor econômico. Com certeza isso teve influência no furto, assim como o fato de exercer a técnica de retirada da planta.

Se ao tentar tirar a planta do lugar houvesse o estrago apenas seria um crime de depredação mas como levou é furto”, explica o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat), Antônio Silvano Mota.