O líder do prefeito na Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), disse na manhã desta terça-feira que, com 33 dias à frente do Executivo, Campo Grande “já está com um novo perfume, uma nova esperança”. A afirmação do vereador foi em resposta às críticas da oposição sobre a diligência do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na casa de Olarte, na sexta-feira (11).

A sessão da Câmara foi, em boa parte, dedica às discussões dos vereadores sobre o caso. “O prefeito já se manifestou sobre o assunto. Quem disse que ele mentiu tem que provar, porque senão trata-se de calúnia”, discursou o tucano, destacando a “legitimidade” de Olarte no cargo.

João Rocha ressaltou que o processo de investigação do Gaeco está sob sigilo. Registrou, também, indignação pelo que chamou de “falácias” acerca do caso.

Pouco antes, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) havia ocupado a tribuna para criticar a postura do prefeito, além de reafirmar a tese de golpe na cassação do antecessor, Alcides Bernal. Disse, entre outras coisas, que Olarte mentiu ao afirmar, via nota publicada na imprensa, se tratar apenas de uma intimação para depor em caso ainda não revelado.