Neto da dona da casa teve que ir atrás dos jipeiros por conta própria para exigir que arquem com as despesas.

Ao voltar do almoço na quinta-feira (23), dona Marcelina Oliva Ferreira, de 63 anos, se deparou com o muro da sala de sua casa, no Indubrasil, saída para Terenos, totalmente derrubado e sem ninguém por perto.

A Polícia Civil de Terenos foi ao local para perícia e detectou a possibilidade de que o estrago tenha sido feito por um Jeep, já que membros do Clube Amigos do Jeep haviam passado pela região pouco tempo antes do acidente.

Apesar da suspeita, os jeepeiros não foram pegos. Indignado com o descaso do responsável pelo estrago, o neto de Marcelina, Artur Rodrigo Rehbein, 23, resolveu ir atrás dos jeepeiros por conta própria no sábado (25).

Artur encontrou os jeepeiros voltando para Campo Grande, jogou o carro na frente dos veículos e parou para conversar com o grupo. “Logo admitiram que foi um deles, que estava em Aquidauana. Peguei o contato deles e eles prometeram arcar com as despesas do conserto”, revela o neto de dona Marcelina.

A falta de responsabilidade dos jeepeiros irritou Artur. “Foi uma atitude repugnante, bater e ir embora sem deixar satisfação, contato”, critica. “Já que estavam em grupo, por que não ficou um esperando alguém chegar? Se eu não fosse atrás eles não iam assumir e pagar o estrago?”, indagou.

O jovem revelou que foi feito boletim de ocorrência e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi avisada da situação e mesmo assim não parou o grupo, que passou por barreira policial e não foi interceptado.

A reportagem tentou entrar em contato com o Clube Amigos do Jeep, mas não obteve sucesso até o fechamento da matéria.