Pular para o conteúdo
Geral

Gravação mostra prefeito negociando menina com secretário

Uma gravação de agosto de 2007 revelada pelo Fantástico mostra uma conversa do prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro, com o então secretário de Administração Adriano Salan, que supostamente oferece uma menina para o prefeito. Pinheiro é acusado de comandar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes e de que abusou sexualmente de […]
Arquivo -

Uma gravação de agosto de 2007 revelada pelo Fantástico mostra uma conversa do prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro, com o então secretário de Administração Adriano Salan, que supostamente oferece uma menina para o prefeito. Pinheiro é acusado de comandar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes e de que abusou sexualmente de meninas da cidade.

“Meu irmão, mas é um bebê, chefe. Que sorriso lindo, branquinho, branquinho, gengiva vermelhinha, cabelão”, diz o secretário na gravação feita pela Polícia Federal. “Ai, meu Deus, traga”, responde o prefeito.”Teu número, parceiro. Teu número, vou levar aí”, diz o secretário depois.

Em 2009, Adail Pinheiro foi preso pela Polícia Federal após ter sido denunciado pelo Ministério Público do Amazonas por exploração sexual infanto-juvenil e favorecimento à prostituição. As denúncias contra Pinheiro voltaram à tona depois de o programa Fantástico exibir reportagem na qual apresentou denúncias de que ele comanda uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes e de que abusou sexualmente de meninas da cidade. O prefeito negou as acusações e disse que as denúncias são mentirosas.

As denúncias contra Pinheiro mostram que o prefeito responde a 70 processos na Justiça do Amazonas. Apesar da quantidade e gravidade das denúncias, os processos em que Pinheiro figura como réu estariam parados, à espera de julgamento, suscitando a hipótese de ele estar sendo beneficiado por juízes.

O ex-secretário Adriano Salan é apontado pela polícia como um dos responsáveis por atrasar os processos. Ele é oficial de Justiça, mas foi exonerado na segunda-feira, depois da exibição da reportagem do Fantástico.

Desde 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu quatro juízes e investigou mais três – que terminaram inocentados – por relações irregulares com o prefeito de Coari. Dois dos magistrados foram aposentados compulsoriamente por atuar em benefício da prefeitura de Coari, que disputava com a capital amazonense o repasse da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a exploração de petróleo e gás natural em Coari. A atividade petrolífera fez do município o segundo mais rico do Amazonas.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mais de 5 mil doses foram aplicadas durante o ‘Dia D’ da vacinação contra a gripe na Capital

‘Só meia hora esperando’: campo-grandenses enfrentam longas filas em restaurantes para almoçar com a mãe

Campo Grande pode ter nova fundação municipal em setor com orçamento de R$ 68 milhões

inss

Teve salário-maternidade negado nos últimos 5 anos? Saiba como solicitar de novo

Notícias mais lidas agora

Entre tantas, alienação parental é mais um tipo de violência contra mães

Com superlotação e sem insumos, Santa Casa suspende atendimento em Campo Grande

palmeiras campeonatos

Onde assistir: Rodada de futebol tem Palmeiras contra São Paulo e campeonatos internacionais

taylor

Taylor Swift é intimada a depor em caso de Blake Lively e Justin Baldoni

Últimas Notícias

Cotidiano

Mãe que faleceu em acidente na BR-163 comemorou viagem dias antes: “aproveitar um pouco”

Casal planejava visitar alguns países da América Latina

Cotidiano

Entre o aniversário do pai e o Dia das Mães, Joaquim resgata memória levada pela Covid

Garoto perdeu o pai na pandemia, mas manteve vivo os traços da fé

Transparência

Acesso ao Assentamento Bagagem custará R$ 2 milhões à Prefeitura de Antônio João

Obra de acesso ao Assentamento Bagagem receberá recursos de convênio assinado em 2023 com a Itaipu Binacional

Cotidiano

Número de mulheres no mercado de trabalho de MS dobra, mas ainda ganham menos

Pesquisa do IBGE mostra que em 12 anos, a participação da mulher no mercado de trabalho de MS cresceu 44%