O governador André Puccinelli (PMDB) mandou, nesta terça-feira (25), 16 projetos de propostas de diferentes categorias para serem votados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O único ponto em comum é o reajuste básico de 6% para todos os segmentos. Algumas categorias que ficaram de fora ainda tentarão se incluir.

Os projetos chegaram no meio da sessão que foi interrompida por mais de meia hora.Segundo o líder do governo, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), poderá chegar os projetos incluem Planos de Cargos e Carreira (PCCs) e adequações para diversas categorias.

Mochi afirmou que só serão votados os projetos que os sindicatos da categoria concordarem com a proposta. A pressa do governo é em relação ao prazo legal que permite negociar questões salariais até seis meses antes da eleição.

“Até quinta-feira da semana vem votaremos todos os projetos que estiverem de acordo com o sindicato. Tem que ser votado até seis meses antes da eleição. Depois de abril só poderá ter reposição salarial”, explicou o líder.

A oposição vai conversar com todos os sindicatos das categorias para averiguar se estão mesmo de acordo com os projetos enviados. “Vamos consultar se os sindicatos estão dando aval. Se não vamos obstruir”, afirmou o deputado Pedro Kemp (PT).

Algumas categorias ou não foram incluídas ou já apresentam alguma objeção em relação aos projetos. Segundo Mochi, representantes da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan), Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) estão entre os insatisfeitos.

Para tentar contornar a situação e incluir estas categorias nas negociações, será realizada uma reunião, às 16 horas, no gabinete da presidência da Assembleia.