Franquias que mais cresceram em 2013 são de cerveja e limpeza
Com 307 novas unidades em 2013, a Nosso Bar Brahma foi a microfranquia que mais abriu pontos comerciais no país, segundo ranking elaborado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) a pedido do UOL. Essas redes exigem investimento inicial de até R$ 80 mil. Na segunda posição, ficou a rede Mr. Limp (serviços de limpeza), com […]
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Com 307 novas unidades em 2013, a Nosso Bar Brahma foi a microfranquia que mais abriu pontos comerciais no país, segundo ranking elaborado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) a pedido do UOL. Essas redes exigem investimento inicial de até R$ 80 mil.
Na segunda posição, ficou a rede Mr. Limp (serviços de limpeza), com 187 novas lojas no ano passado. Em seguida, vem o Cartório Postal (franquia de envio e transferência de documentos), com 182 pontos comerciais, a franquia Spa da Sobrancelha (centro de estética para os olhos), com 169 lojas e a rede House Shine (limpeza residencial), com 161 lojas.
Completam a lista as franquias Seguralta (corretora de seguros), com 112 novos pontos comerciais, em 2013; Prepara Cursos (cursos profissionalizantes), com cem unidades abertas; Ensina Mais (reforço escolar), com 95 inaugurações; Divulgação (publicidade em sacos de pão), com 92 novas unidades; e Jadlog (transporte de cargas), com 63 pontos inaugurados.
Apesar de figurar no ranking do ano passado, a rede Spa das Sobrancelhas, em 2014, não tem mais a classificação de microfranquia. É que a rede elevou o seu custo inicial para a partir de R$ 120 mil, enquanto que a ABF manteve o teto de investimento das microfranquias em R$ 80 mil.
Para o diretor de microfranquias da ABF, Edson Ramuth, a abertura de novos pontos comerciais se deve ao baixo investimento exigido por estas redes e à possibilidade de operar o negócio, em muitos casos, da própria casa.
“As microfranquias contam com suporte e treinamento de uma franquia normal, mas exige um investimento menor, o que possibilitou que empreendedores com menor renda se tornassem donos do negócio próprio”, afirma.
Segundo a ABF, em 2013, o número de unidades de microfranquias chegou a 17,2 mil, 29% a mais do que no ano anterior (13,3 mil pontos comerciais). Já o faturamento dessas redes subiu de R$ 4,5 bilhões, em 2012, para R$ 5,9 bilhões, no ano seguinte, alta de 31%.
Faturamento das redes vai até R$ 40 mil
Entre as dez microfranquias que mais avançaram no ano passado, a de menor investimento é a Seguralta. Com R$ 18 mil é possível montar uma unidade da rede e trabalhar em casa. No entanto, a marca é a que oferece o menor faturamento médio mensal: R$ 8.000.
Em relação ao faturamento, as redes House Shine, Jadlog e Mr. Limp oferecem receita mensal de R$ 40 mil. O lucro líquido, porém, varia de 15% a 20% deste valor, ou seja, de R$ 6.000 a R$ 8.000.
“A maioria das microfranquias que prestam serviços podem ser operadas de casa, o que aumenta a lucratividade do franqueado. Em alguns casos, o lucro obtido pode chegar a 50% do faturamento bruto”, diz Ramuth.
Franquia que nunca teve loja própria tende a “maquiar” valores
De acordo com o diretor da consultoria Rizzo Franchise, Marcus Rizzo, há redes que oferecem microfranquias sem nunca terem operado o negócio com unidades próprias, o que eleva o risco do investimento para o franqueado.
“Por nunca terem operado o negócio, algumas franqueadoras apresentam números de faturamento e lucro líquido acima da realidade. O empreendedor deve desconfiar e conversar com outros franqueados da rede para saber qual é o retorno real do investimento”, afirma.
O consultor declara, ainda, que o desempenho de uma microfranquia depende da atuação do franqueado. Como ele, geralmente, cuida do negócio sozinho, o trabalho de captação de clientes tem de ser maior.
“Se numa franquia convencional a atuação do empreendedor é importante, na microfranquia é ainda mais. Ele precisa se esforçar em dobro para atrair o público e entregar o produto ou o serviço oferecido dentro das expectativas do cliente.”
Empresário deve avaliar opções de pontos comerciais disponíveis
Para a consultora Ana Vecchi, sócia da consultoria em franchising Vecchi Ancona, quando uma marca opera com muitas lojas, o novo franqueado tem mais facilidade para se tornar conhecido na região onde atua devido ao nome que a franquia tem no mercado.
“O esforço de venda é menor, pois as pessoas conhecem a marca e os produtos. Além disso, a empresa já tem experiência como franqueadora e, na teoria, pode oferecer maior suporte ao franqueado”, afirma.
No entanto, Vecchi diz que ao investir em uma franquia com muitas unidades em funcionamento, os pontos disponíveis tendem a ser menos privilegiados. “Em tese, os locais de maior interesse já foram ocupados por outros franqueados e a rede precisa procurar pontos de menor fluxo ou com menor presença de seu público-alvo.”
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