Exames em corpos exumados devem apontar real causa de óbitos após quimioterapia

Delegada responsável pelo caso demonstra otimismo quanto aos resultados de exames após exumação de corpos e afirma que alguns procedimentos devem ser realizados em outros laboratórios fora do Estado

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Delegada responsável pelo caso demonstra otimismo quanto aos resultados de exames após exumação de corpos e afirma que alguns procedimentos devem ser realizados em outros laboratórios fora do Estado

A delegada Ana Cláudia Medina, da 1ª Delegacia de Polícia, que investiga a morte de três pacientes após realizarem tratamento de quimioterapia na Santa Casa, afirmou nesta terça-feira que os exames que foram feitos nos corpos depois da exumação poderão indicar as reais causas dos óbitos.

A Polícia Civil e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apuram as mortes de Carmen Insfran Bernard, de 48 anos, no dia 10 de julho, Norotilde Araújo Greco, de 72 anos, no dia seguinte, e Maria da Glória Guimarães, de 61 anos, no dia 12 de julho.

Na manhã desta terça-feira (19), durante o novo sepultamento do corpo de Maria da Glória, a delegada afirmou que apesar do tempo que separou as mortes do início das investigações e algumas falhas nos laudos apresentados pela Santa Casa, provocaram a decomposição dos corpos e isto dificultou para a realização dos exames.

Mesmo assim ela adiantou que alguns órgãos puderam ser periciados no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) de Campo Grande, mas exames mais apurados deverão acontecer em laboratórios de outros Estados.

Os resultados indicarão se esses órgãos foram afetados pelos medicamentos ministrados durante o tratamento por quimioterapia.

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