O ex-assessor parlamentar, Ismael Lidio Faustino, que foi procurado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para ser notificado afirma que a única ligação que tem com o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), é de “cunho religioso”.

“A única ligação que eu tenho com Olarte é de cunho religioso por causa das igrejas. Não tenho vínculo com a prefeitura”, afirmou Ismael. A notificação faz parte da investigação do Gaeco que iniciou no último dia 21 de abril com apreensões na casa de Olarte.

Ismael disse que foi exonerado em decorrência da saída do tucano da Casa de Leis, no início do mês. O deputado era suplente do peemedebista Carlos Marun. “Já fui exonerado, acho que saiu no dia 7 ou 8 de abril”, disse. No entanto, a reportagem não localizou a exoneração no Diário Oficial.

Segundo o ex-assessor, ele não tem conhecimento da investigação já que ainda não foi notificado. O Gaeco esteve na manhã desta terça-feira (22) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para notificá-lo. “Não sei do que se trata porque não fui notificado”, finalizou.