Encontrado morto dono de balsa que afundou na Coreia do Sul
A polícia sul-coreana anunciou nesta terça-feira (22) que um corpo encontrado no dia 12 de junho é do empresário Yoo Byung-eun, proprietário da balsa que naufragou em abril matando mais de 300 pessoas, a maioria estudantes. Ele foi achado em um pomar de Suncheon, cidade situada 300 km ao sul de Seul. O cadáver estava […]
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A polícia sul-coreana anunciou nesta terça-feira (22) que um corpo encontrado no dia 12 de junho é do empresário Yoo Byung-eun, proprietário da balsa que naufragou em abril matando mais de 300 pessoas, a maioria estudantes.
Ele foi achado em um pomar de Suncheon, cidade situada 300 km ao sul de Seul. O cadáver estava em avançado estado de decomposição, o que não permitiu identificação imediata, nem concluir a causa da morte.
No local, foram encontradas algumas garrafas de bebida, disse o chefe da polícia de Suncheon, Woo Hyung-ho. “Não sabemos se foi homicídio ou suicídio. Esperamos que as análises nos permitam saber mais e determinar a data do falecimento”.
Yoo Byung-Eun, 73, era o patriarca da família que controla a companhia marítima Chonghaejin Marine Co., proprietária da balsa Sewol, que afundou no dia 16 de abril na costa meridional da Coreia do Sul com 476 pessoas a bordo, incluindo 325 estudantes do ensino médio.
O acidente deixou 304 mortos, sendo 250 estudantes de um mesmo colégio de Seul em viagem de turismo.
A polícia decretou a prisão de Yoo Byung-Eun logo após o naufrágio, mas o empresário fugiu e havia uma recompensa de 500 milhões de wons (R$ 1,1 milhão) por qualquer informação que levasse a sua detenção.
A filha do empresário, Yoo Som-na, foi detida em Paris e deve ser extraditada para a Coreia do Sul.
O navio transportava uma carga superior ao dobro da permitida e tinha menos água de lastro, que é captada do mar para garantir a segurança operacional da embarcação e sua estabilidade, do que deveria.
Vários responsáveis pela empresa foram detidos, enquanto uma investigação foi iniciada sobre a companhia que, constantemente, não respeitava o limite de carga de seus navios e é suspeita de envolvimento em casos obscuros de transações ilegais.
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