Com 1,1 mil famílias, o distrito de Rochedinho está a cerca de 30 quilômetros do centro de Campo Grande. Quem mora por ali tem uma extensa lista de reivindicações para fazer à Prefeitura, que vão de casas populares a ‘sonhos de consumo’, como asfalto e drenagem nas ruas.

Adriano Pereira Santana, além de dar aulas na Escola Municipal Barão do Rio Branco, onde foi feita nesta quarta-feira (25) audiência pública entre vereadores, Executivo e a comunidade, é morador de Rochedinho e presidente do Conselho Gestor de Saúde do distrito. Ele apresentou uma carta dos moradores às autoridades.

Entre as reivindicações está o pedido para uma ambulância 24 horas e o conserto da cadeira do dentista. O médico, por exemplo, só atende às segundas e sextas. “Ninguém pode ficar doente nos outros dias”, lembra o professor.

Os problemas em Rochedinho passam pela deficiência nos sinais das operadoras de telefonia móvel: “vivemos no escuro”, brinca o líder comunitário em um trocadilho com o nome de uma das empresas do setor. Ali também falta de transporte público, há necessidade de reformar e ampliar a escola, melhorar a infraestrutura local de segurança e transformar a UBS (Unidade Básica de Saúde) em UBS da Família.

Na relação dos pedidos vistos como quase impossíveis de serem atendidos, estão a pavimentação e drenagem das vias, a instalação de pontos de ônibus cobertos no trajeto até a Capital e a construção de um Ceinf (Centro de Educação Infantil).

* texto editado às 10h14 de 01/07/2014 para corrigir informação sobre os dias de atendimento médico no distrito