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Dólar segue exterior e sobe 0,21% ante real, com fluxo de saída

O dólar fechou em alta ante o real nesta segunda-feira, pelo terceiro pregão seguido, com fluxos de saída de capitais do Brasil e pressionado pelo fortalecimento da divisa americana no exterior após dados fracos sobre a China. Durante a manhã, a moeda americana chegou a recuar quase 1%, em movimento de ajuste após a forte […]
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O dólar fechou em alta ante o real nesta segunda-feira, pelo terceiro pregão seguido, com fluxos de saída de capitais do Brasil e pressionado pelo fortalecimento da divisa americana no exterior após dados fracos sobre a China.

Durante a manhã, a moeda americana chegou a recuar quase 1%, em movimento de ajuste após a forte alta da sessão anterior e diante do início da rolagem dos swaps cambiais que vencem em abril, anunciada pelo Banco Central após o fechamento da sessão anterior.

O dólar avançou 0,21%, a R$ 2,3529 na venda, após chegar a R$ 2,3275 na mínima da sessão. Na sexta-feira, havia avançado 1,15%. O volume financeiro nesta sessão, segundo dados da BM&F, ficou em torno de US$ 1,2 bilhão.

“No exterior, o dólar subiu contra os emergentes. Aqui, subiu um pouco menos justamente porque havia avançado bastante”, disse o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki, acrescentando que a sessão foi marcada por fluxos de saídas.

O dólar avançava ante as principais moedas emergentes, em reação à inesperada queda nas exportações da China, que levantou temores de desaceleração na segunda maior economia do mundo. Sobre o peso chileno, por exemplo, a alta era de cerca de 0,7%.

No início da sessão, o dólar chegou a registrar quedas mais expressivas, corrigindo boa parte da alta de mais de 1% vista na sexta-feira, movimento este que também havia sido de correção porque a moeda norte-americana chegou à casa de R$ 2,30. Este nível é visto por especialistas como um piso informal, ainda capaz de ajudar nas exportações.

“O pessoal está aproveitando a alta de sexta-feira para vender (dólares)”, disse pela manhã o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, acrescentando que a rolagem dos swaps, anunciada na sexta-feira à noite, “ameniza a pressão” sobre a moeda norte-americana.

Após o fechamento da última sessão, o BC informou que daria início nesta manhã à rolagem do equivalente a US$ 10,148 bilhões em swaps cambiais – equivalentes a venda futura de dólares – que vencem em 1º de abril.

O BC vendeu a oferta total de até 10 mil contratos: 3 mil com vencimento em 2 de janeiro e 7 mil em 2 de março de 2015. Com isso, rolou pouco menos de 5% do lote total. Desde o início do programa de atuações diárias, em agosto passado, o BC vem rolando todos os swaps que vencem, à exceção do lote que vencia em novembro, quando rolou pouco menos de 70% e o dólar estava abaixo de R$ 2,20.

Para esta nova rolagem, a expectativa dos especialistas é que será feita integralmente. “O BC deve rolar todos os swaps, como tem feito. O mercado está muito volátil”, disse o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca.

O BC também colocou novamente a oferta total de até 4 mil swaps em sua intervenção diária. Foram 4 mil contratos para 1º de dezembro deste ano, com volume equivalente a US$ 197,8 milhões. A operação incluía ainda oferta de contratos para 1º de outubro, mas nenhum foi vendido.

O mercado operou também sob influência da captação da Petrobras no exterior. A companhia lançou US$ 8,5 bilhões em bônus em seis tranches, com demanda superando os US$ 22 bilhões, informou o IFR, um serviço da Thomson Reuters.

No início da sessão, o anúncio contribuiu para a queda da moeda norte-americana, mas segundo analistas, o impacto da operação sobre o câmbio é incerto. “Não está claro quanto desses recursos serão internalizados e quando isso pode acontecer”, escreveu o diretor de gestão do Citi Dirk Willer, em relatório.

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