Dois desmaiam na fila e pacientes reclamam de falta de respeito na UPA Universitário
Além da já rotineira revolta com a demora, pacientes declararam-se indignados com a falta de respeito dos funcionários da UPA Universitário nesta quarta-feira (20). Uma delas garante que ao reclamar para a chefe da UPA ouviu um “cale a boca”. Outros disseram que funcionários ameaçaram “chamar a polícia” se eles não parassem de “gritar”. No […]
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Além da já rotineira revolta com a demora, pacientes declararam-se indignados com a falta de respeito dos funcionários da UPA Universitário nesta quarta-feira (20). Uma delas garante que ao reclamar para a chefe da UPA ouviu um “cale a boca”. Outros disseram que funcionários ameaçaram “chamar a polícia” se eles não parassem de “gritar”.
No momento em que a reportagem esteve no local, mais de 70 pessoas aguardavam atendimento. De acordo com o plantão médico da Sesau (Secretária Municipal de Saúde), seis médicos estão atendendo nesta tarde. Os pacientes foram informados de que há quatro.
Desmaios
Duas pessoas desmaiaram na sala de espera, um idoso e uma jovem, Rosemeire Bueno de Souza, esposa de Valdinei Roberto de Deus. “Ela está com pedra na vesícula e com muita dor. Os médicos parece que acham que estamos mentindo. Foi preciso ela desmaiar para atenderem ela”, reclama. Valdinei diz que há dois meses eles tentam atendimento na UPA.
Suspeita de H1N1
A atendente de call center Elisângela Leque, de 35 anos, tenta ser atendida há menos tempo. “Estou com suspeita de H1N1 e desde domingo venho na UPA e não sou atendida”, conta. Elisângela já estava há três horas aguardando, com febre e pressão alta.
Chega doente e sai pior
Pacientes que não quiseram se identificar denunciaram a falta de cadeira de rodas e portas sem trinco. “Só tem maçaneta do lado de dentro. Quando desmaiaram fomos bater às portas e ninguém atende, todo mundo some”, destaca Isabel Martins.
Seu Aparecido Batista, de 55 anos, com dor de cabeça, diz estar se sentindo tonto e com medo de desmaiar e não é atendido desde o meio-dia. “A gente chega doente, para se curar, e sai até pior pelo nervoso que passamos”, lamenta.
Sesau
A assessoria da Sesau (Secretaria de Saúde) informou que a escala médica para esta quarta-feitra estava normal e que por volta das 15 horas 17 fichas estavam à espera para atendimento.
Ainda segundo a assessoria, seis clínicos estavam atendendo, sendo que um disponível ao atendimento móvel, e acontece de muitos casos ficarem por último por conta dos casos de urgência e emergência, que têm prioridade sobre os demais casos.
As UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e as UBS (Unidades Básicas de Saúde) enfrentam superlotação por conta da alta demanda, e cada uma delas atende dentre 300 e 400 pacientes por dia.
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