Após se reunir, na quarta-feira, com o seu principal conselheiro político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do PT, Rui Falcão; o ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins; e também com o marqueteiro João Santana, a presidente retornou nesta quinta-feira para Aratu (BA), onde ficará até domingo, em uma base naval.

A reunião de ontem teve dois focos: resolver o impasse com o PMDB, principal sócio do PT no governo, no contexto da reforma ministerial, bem como começar a definir seus passos para a campanha à reeleição.

Dilma havia prometido conduzir a reforma ministerial ainda antes do Carnaval, mas tensão com o PMDB a fez recuar e as definições ainda estão em . A presidente ainda terá de fazer uma proposta final ao partido. Na semana passada, ela chegou a conversar com o vice-presidente Michel Temer, líder importante da legenda aliada, mas interlocutores dizem que o tema principal da conversa foi a formação dos palanques eleitorais nos Estados.

Para a oposição, a reunião configura crime eleitoral. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou hoje que há indícios de crime eleitoral no encontro de Dilma com Lula. “É crime eleitoral”, afirmou o parlamentar.