O Beira-Rio está, aos olhos do governo federal e da Fifa, inaugurado. A cerimônia ocorreu na manha desta quinta-feira, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke e também com Ronaldo Fenômeno, integrante do COL.

O ato teve dois pontos altos. Uma tabelinha entre Dilma e o meia D’Alessandro, no centro do gramado. A presidenta repetiu o ato que tem marcado suas visitas pelos estádios da Copa, dando um pontapé inicial.

Além do movimento simbólico, Dilma Rousseff também ganhou uma camisa amarela do Internacional. O modelo foi estreado recentemente e virou piada na internet, pela semelhança com as roupas de Ronald McDonald, símbolo da rede de lanchonetes que domina o mercado.

No campo, Dilma olhou fixamente para a cobertura metálica – principal novidade do estádio após a reforma. E fez elogios ao local, em conversa com o ministro do esporte, Aldo Rebelo, e o presidente do Internacional, Giovanni Luigi.

“Ficou muito . Muito bonito mesmo”, disse no centro do gramado.

Ainda no interior do estádio, a presidenta conversou com operários. Foram mais de 15 minutos de fotos, autógrafos e bate papo junto aos trabalhadores.

No campo, Dilma cumprimentou todos os jogadores do Inter designados para o evento. E deu atenção especial ao goleiro Dida. Último da fila, o camisa 1 ganhou um abraço.

A cerimônia tem um ponto de contradição. Mesmo que a agenda presidencial informe que a visita foi para inaugurar o estádio, o Internacional não trata assim. O clube gaúcho mantém o plano de reinaugurar o Beira-Rio apenas em abril.

E de fato, o palco de cinco jogos da Copa do Mundo ainda não está completamente pronto. Depois de um atraso nas obras, a data de entrega oficial é 28 de fevereiro. Restam detalhes de acabamento e – principalmente, melhorias no entorno. Cadeiras, gramado, cobertura e vestiários já estão concluídos.