CUT discute em Assembleia com funcionários de terceirizada da Enersul mobilização nesta quarta

O prazo para receber o dinheiro das 190 rescisões encerrou nesta terça-feira (14), e por isso a CUT (Central Única dos Trabalhadores) irá reunir os trabalhadores dispensados pela Enecol em uma Assembléia. A reunião decidirá às 17h15 se haverá uma mobilização na frente da Enersul, já que a concessionária encerrou o vínculo com a terceirizada, […]

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O prazo para receber o dinheiro das 190 rescisões encerrou nesta terça-feira (14), e por isso a CUT (Central Única dos Trabalhadores) irá reunir os trabalhadores dispensados pela Enecol em uma Assembléia. A reunião decidirá às 17h15 se haverá uma mobilização na frente da Enersul, já que a concessionária encerrou o vínculo com a terceirizada, o que ocasionou as demissões.

“Ouviremos os funcionários da empresa e na reunião será definida a organização de um protesto na frente da Enersul, nesta quarta-feira (15). A concessionária é responsável pelo não pagamento das decisões já que ela tinha a Enecol como terceirizada e cortou o vínculo após a incorporação no Grupo Energisa”, afirmou o secretário de Organização Política e Sindical da CUT em Mato Grosso do Sul, José Abelha.

Dos 190 trabalhadores, 107 atuavam para a Enersul em Campo Grande e outros 83 no interior do Estado, nas funções de eletricista, leiturista e cargos administrativos. O contrato de prestação de serviços da Enecol com a CUT era de dois anos. O vínculo teve fim na segunda semana de 2014, quando a Energisa teria iniciado uma reforma administrativa na concessionária que realiza o abastecimento de energia em Mato Grosso do Sul.

Caso seja confirmada a mobilização na frente da Enersul, o protesto terá início as 08h00 desta quarta-feira (15) e pode durar o dia todo. O grupo que pode chegar a mais de duzentas pessoas ficará nas proximidades do prédio até obter um retorno sobre o pagamento das rescisões. Boa parte dos 190 funcionários já foi absorvida pelo mercado de trabalho e estão operando em uma empresa chama ABS, onde ainda não estão registrados segundo a CUT-MS.

“Toda prestadora de serviço é responsável pelos seus funcionários. Se acontecer um protesto ele deveria acontecer neste caso na frente na Enecol. A Enersul sempre honrou todos os seus contratos com os seus fornecedores. A concessionária passa por uma fase de recuperação econômica”, defendeu a Assessoria de Comunicação da Enersul.

A sede da Enersul, onde a ação da CUT-MS poderá acontecer se Assembléia decidir fica na Avenida Gury Marques, 8000, Saída para São Paulo, na Capital.

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