Vereadores de Campo Grande devem reunir-se até quinta-feira (18) com o prefeito, Gilmar Olarte, para acertarem a votação do pedido de suplementação orçamentária que viabilizará, entre outras coisas, o início das atividades do Centro Municipal Pediátrico.

Dois pedidos de suplementação chegaram na terça-feira (16) à Câmara Municipal, totalizando R$ 153,9 milhões. Em um deles, a Prefeitura prevê realocar R$ 4,6 milhões para cobrir custos do Centro Municip0al Pediátrico.

Na manhã desta quarta (17), os vereadores reuniram-se com o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), mas não houve consenso para que os pedidos fossem votados imediatamente, como esperava a Prefeitura.

Segundo o líder do prefeito na casa, João Rocha (PSDB), a ideia é que os pedidos de suplementação sejam votados na próxima semana. A reunião com o prefeito, explica o vereador, será para sanar dúvidas e questionamentos dos parlamentares sobre o reposicionamento das verbas.

“Se for atender os carentes e necessitados, pode gastar milhões”, comentou, durante a sessão desta quarta, o vereador Chiquinho Telles (PSD). “O prefeito não é irresponsável de pedir uma suplementação que não seja necessária”, pontuou.

Para Thais Helena (PT), é preciso saber de que setor virá o dinheiro a ser destinado ao hospital. Outra questão é burocrática, diz ela, já que o Centro Municipal Pediátrico não está cadastrado no SUS (Sistema Único de Saúde) e, por isso, poderá ser necessária uma manobra jurídica, como colocar a unidade como anexo da Santa Casa da Capital, por exemplo.