A Copa do Mundo terá não só um número recorde de oito campeões mundiais, como uma inédita chave na primeira fase com três deles, o que já cria um clima eliminatório entre gigantes logo nas primeiras rodadas. E, apesar do Brasil despontar como favorito nos palpites, um trio de gigantes têm acompanhado a seleção brasileira no hall dos maiores candidatos a levar o título em 13 de julho.

“Acho que quem vai mais se destacar é o Brasil, porque acredito que será campeão por jogar em casa e pela confiança do título da Copa das Confederações. Se não fosse no Brasil, meu favorito seria a Alemanha, então coloco em segundo. Depois vem a Argentina e a Espanha. Para mim, não escapa desses quatro”, afirmou o jornalista Juca Kfouri, comentarista da ESPN e colunista da Folha de S. Paulo, em entrevista.

Falando nesta segunda-feira, o lateral titular da seleção Daniel Alves foi na mesma linha. “Por respeito ao campeão, quem defende o título sempre vai ser favorito (Espanha). Por questão do meu gosto, coloco a Alemanha, que tem um futebol alegre e qualificado. E a Argentina que tem um ataque espetacular. Mas eu colocaria, nas cabeças, Espanha e Brasil”.

Na preparação para o Mundial, entre as oito seleções campeãs do mundo, o Brasil é quem teve a vida mais tranquila até esses dias que antecedem a estreia: além de passar pela sem grandes polêmicas, a equipe de Luiz Felipe Scolari venceu os amistosos de preparação e não teve problemas com lesão de jogadores. Cenário diferente de alguns dos concorrentes.

Alemanha, França e Itália, por exemplo, sofreram golpes duros com os cortes respectivamente de Marco Reus, que rompeu os ligamentos do tornozelo, Franck Ribéry, que não se recuperou de dores nas costas, e Montolivo, que fraturou um osso da perna num dos últimos amistosos.

Espanha e Uruguai correm contra o tempo pela recuperação de dois de seus destaques: o espanhol Diego Costa, que terminou a temporada machucado, e o uruguaio Suárez, que operou o joelho há cerca de três semanas.

Na Inglaterra, que só empatou com Equador e Honduras nas duas últimas partidas, Chamberlain sofreu lesão no ligamento do joelho direito e ainda pode ser cortado; por fim, a Argentina é a única que não conviveu com problemas pontuais de lesões.