Inúmeros servidores públicos do Governo do Estado garantem que tiveram os nomes negativados indevidamente no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). É o caso de Valtair Carlos de Moura, 41 anos, funcionário da Fundação de Esportes (Fundesporte). Os servidores alegam que fizeram acordo com um banco e alegam que a instituição teria “esquecido” dos acertos.

Valtair explica que diversos servidores estaduais têm cartão do banco, que concede linha de crédito pré-estabelecida em acordo feito entre as partes. O cartão tem limite de R$ 300 e o servidor escolhe se paga ou se desconta na folha salarial. Entretanto, o nome de Valtair foi parar no SPC. “Já foi descontado da folha, posso provar. Isso não existe, é um absurdo”, diz.

O servidor revela que o caso aconteceu com diversos colegas de . “Teve gente que ia financiar a casa e perdeu o porque o nome está, incorretamente, no SPC”. Valtair diz que os servidores sempre tiveram este cartão e é a primeira vez que causa problemas. Ele cogita entrar com ação contra o banco, por danos morais. 

A reportagem tentou contato com o banco, mas até o momento de publicação deste texto, não havia recebido posicionamento oficial.