Com medo, funcionário do Cetremi relata falta de estrutura e entrada de produtos de roubo
Além de servir para recebimento de migrantes, lá também funciona o Centro Pop, que é uma unidade de atendimento especializado à população em situação de rua e famílias com direitos violados, além de usuários de drogas
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Além de servir para recebimento de migrantes, lá também funciona o Centro Pop, que é uma unidade de atendimento especializado à população em situação de rua e famílias com direitos violados, além de usuários de drogas
Um funcionário do Cetremi que preferiu não se identificar, entrou em contato com a reportagem relatando, segundo ele as péssimas condições do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento ao Migrante), o suposto descaso com idosos e o medo de trabalhar no local.
Além de receber migrantes, lá também funciona o Centro Pop, que é uma unidade de atendimento especializado à população em situação de rua e famílias com direitos violados, além de usuários de drogas.
O servidor enviou fotos do local, com garrafas de cachaça, da comida que é servida, onde inclusive aparece mosca-varejeira em um vídeo. Nas fotos também aparecem buracos nas janelas, onde os atendidos estariam utilizando para entrar com produtos de roubos e furtos.
O funcionário relata que no Cetremi, onde aproximadamente 70 pessoas estão albergadas, aproximadamente sete idosos não recebem o devido atendimento necessário.
“O cuidador fica de segunda a sexta, até as 17h, de noite e nos finais de semana não tem ninguém para dar o remédio para eles. Em outra situação, um dos idosos inclusive não come a três dias por causa de um dente inchado”, diz.
“O pessoal rouba lá no Maria Aparecida Pedrossian, e traz pra cá”, disse. Outros pontos seriam em relação ao horário de funcionários nos plantões. “Deveria ficar quatro funcionários no plantão, fica somente um, dá onze horas vai todo mundo embora”.
Isso também estaria ocorrendo com o motorista, que deveria ficar de plantão, porém o mesmo, segundo o servidor também deixa o serviço por volta das 23h, 00h. Além disso, ele relata a insegurança de trabalhar no local, já que estariam as vulneráveis a algum tipo de violência praticada por quem está ali recolhido.
“São muitos usuários de drogas, alcoólatras, a gente tem medo. Esses dias alguns deles quebraram vidros das janelas a pedradas. A maioria aqui já fez algum boletim de ocorrência por ameaça, a Guarda Municipal inclusive já apreendeu várias facas aqui”, conta. A reportagem enviou os fatos relatados à assessoria de imprensa da Prefeitura e aguarda resposta.
Veja vídeo de mosca-varejeira em comida
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