A universitária chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu e morreu na manhã desta quarta-feira (19), após passar mal durante a aula.

Os colegas da acadêmica de arquitetura e urbanismo, Alana Cristina dos Santos, de 18 anos, que morreu na manhã desta quarta-feira (19) no pátio da Anhanguera-, em Campo Grande, acusam os funcionários da universidade localizada na Avenida Ceará, de ‘falta de sensibilidade'. Além disso, denunciam que houve falta de assistência no socorro.

Catielly Tupim, de 18 anos, uma das amigas disse que as aulas do curso continuaram normalmente. “Ela passou mal dentro do bloco de arquitetura e urbanismo, onde estudamos, e em vez dos funcionários ajudarem, eles simplesmente continuaram normalmente as aulas, uma verdadeira falta de sensibilidade. Além disso, houve a demora no socorro, uma falta de assistência da universidade em fazer algo”. 

Entenda o caso
A acadêmica de arquitetura e urbanismo, Alana, morreu depois de sofrer um mal súbito, por volta das 8h30, dentro da uma universidade onde estuda. O curso de medicina da própria universidade, assim como o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foram avisados sobre o atendimento a jovem.
Alana se sentiu mal, tentou se escorar na parede, mas caiu. 
Ela bateu a cabeça no chão e teve convulsões no corredor do bloco IV, do seu curso. 
Mesmo a jovem caída, aulas continuaram normalmente e apenas duas colegas dela ficaram no local cuidando de Alana. 
O curso de medicina demorou meia hora para sair de um bloco para o outro, dentro da mesma universidade. Já a equipes do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) chegaram ao local após quarenta minutos. Eles tentaram reanimar a jovem, mas ela não resistiu.