Bovespa fecha em alta pelo 6º dia seguido

Depois de acumular quase 6% de alta nos últimos cinco pregões, o Ibovespa fechou em alta pelo sexto dia seguido nesta quinta-feira (21), apesar de ter mudado de trajetória várias vezes durante o dia. O Ibovespa subiu 0,19%, para 58.992 pontos. Na semana, a bolsa tem alta acumulada em 3,56% e no mês, em 5,67%. […]

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Depois de acumular quase 6% de alta nos últimos cinco pregões, o Ibovespa fechou em alta pelo sexto dia seguido nesta quinta-feira (21), apesar de ter mudado de trajetória várias vezes durante o dia.

O Ibovespa subiu 0,19%, para 58.992 pontos.

Na semana, a bolsa tem alta acumulada em 3,56% e no mês, em 5,67%. No ano, a valorização é de 14,53%.

A valorização só não foi maior porque os investidores aproveitaram para vender ações e embolsar a alta dos últimos dias, principalmente no caso da Petrobras.

“Temos uma realização de lucros mais do que qualquer outra coisa, com Petrobras ditando o rumo”, disse à Reuters o gerente da mesa de renda variável de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado. “Mesmo assim, não é um movimento muito forte, com ninguém querendo ficar exposto diante dos índices de volatilidade no mercado de opções, particularmente de Petrobras e Vale, que sugerem um mercado de alta”, acrescentou.

Ações

As ações preferenciais da Petrobras voltaram a alcançar a máxima intradia para o ano, batendo em R$ 21,67 pela manhã, em alta de 1,45%. O movimento de venda dos papeis para embolsar a alta dos último dias, no entanto, fez com que terminassem em queda.

Também houve influência dos desdobramentos da investigação de possíveis irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, após o Tribunal de Contas da União (TCU) adiar para a próxima semana a votação sobre o tema que pode incluir a presidente da Petrobras.

A Vale também teve queda mesmo após conseguir licença ambiental prévia para o EIA Global (estudo de impacto ambiental) para algumas áreas do Sistema Norte de Carajás. A notícia, que já era esperada, foi vista como positiva por analistas.

Outra pressão negativa foi da Ambev. O Credit reiterou recomendação “neutra” para o papel, mas cortou o preço-alvo de R$ 18 para R$ 17,50, citando redução nas estimativas do banco para o faturamento da empresa após o segundo trimestre mais ameno e menor rentabilidade em regiões como Argentina.

MMX ficou entre as maiores perdas do índice, em meio a especulações sobre o plano de pedido judicial – que a empresa negou – e o anúncio de paralisação temporária de produção.

A Suzano também caiu após o jornal “O Estado de S.Paulo” afirmar que a empresa “estaria de olho na compra de florestas da Queiroz Galvão no Maranhão por R$ 1 bilhão”. Procurada pela Reuters, a Suzano não quis comentar o assunto.

A Marfrig teve uma das maiores altas do Ibovespa. Na véspera, o presidente-executivo da empresa, Sérgio Rial, disse à Reuters que a empresa atingiu marcas históricas de abate de gado e de exportações de cortes em julho.

As ações de elétricas também subiram, com destaque para Eletrobras, Eletropaulo e CESP.

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