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Bom Senso define Fair Play financeiro e quer apoio do governo

O Bom Senso FC realizou nesta segunda-feira um seminário em São Paulo em que apresentou com detalhes suas propostas para mudar o futebol nacional. O principal ponto explorado foi o Fair Play financeiro, que teve seus pontos explicados. A ideia do movimento é que uma entidade a ser criada controle e implemente os oito pontos […]
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O Bom Senso FC realizou nesta segunda-feira um seminário em em que apresentou com detalhes suas propostas para mudar o futebol nacional. O principal ponto explorado foi o Fair Play financeiro, que teve seus pontos explicados. A ideia do movimento é que uma entidade a ser criada controle e implemente os oito pontos discutidos pelo grupo:

1- Os clubes não podem exceder o déficit em 10% nos dois primeiros anos. No terceiro e no quarto, 5%. A partir do quinto, não pode haver déficit.

2- O custo do futebol não pode ser superior a 70% da renda total do clube – no Campeonato Alemão, o custo costuma ser de apenas 50%.

3- Haverá incentivo para os clubes equilibrarem suas fontes de receita.

4- Garantir os cumprimentos de contrato de trabalho com todos os funcionários do clube – instituições com dívidas não podem contratar funcionários.

5- Dirigentes serão responsabilizados durante seu período de gestão.

6- As demonstrações financeiras dos clubes precisam ser padronizadas e discriminadas.

7- Reavaliação de endividamento feita por uma auditoria independente.

8- Cursos de profissionalização para diferentes aspectos do futebol, seja jogadores, dirigentes ou outros funcionários.

Não são todos os clubes que seriam obrigados a cumprir esses requisitos. Somente instituições com faturamento maior a R$ 5 milhões entrariam nas regras do Fair Play financeiro. Os demais abaixo disso ou que não têm como comprovar seu faturamento, cumprem apenas os pontos 3, 4, 5 e 8.

O Bom Senso FC propôs a criação de uma entidade independente para controlar o tema que teria 26 funcionários, sete deles formando o comitê executivo. Dentro dele, existiram representantes dos atletas, de dirigentes, do governo federal e imprensa.

O movimento conta que o governo apoie e possibilite os projetos. “É possível implementar isso sem a CBF, mas precisaríamos do apoio do governo”, disse o advogado João Chiminazzo. O custo dessa entidade seria de R$ 3 milhões até 2016 e, a partir disso, R$ 3,2 por ano. O Bom Senso FC, entretanto, não soube explicar muito bem como custeá-lo.

“Temos alternativas de financiamento e queremos que seja uma entidade neutra, que não tenha vínculo com governo ou CBF. O custeio seria oriundo dessas próprias fontes. A CBF poderia financiar, ou o governo ou os próprios jogadores”, disse Fernando Fleury, consultor de conteúdo que presta serviço ao Bom Senso FC.

O projeto do movimento é que em 2014 o Fair Play financeiro seja estruturado, além de recrutar a empresa de auditoria. O próximo ano será dedicado a fazer um diagnóstico dos clubes, para que em 2016 ocorra a implementação efetiva. As punições aos clubes vão de reprimenda a exclusão de competições.

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