Pular para o conteúdo
Geral

Barbosa determina prisão do deputado João Paulo Cunha

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou nesta segunda-feira recurso do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no julgamento do mensalão, e determinou o cumprimento imediato das penas de corrupção passiva e peculato, que somam seis anos e quatro meses. Com a decisão, o parlamentar pode ser preso a qualquer momento. […]
Arquivo -

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou nesta segunda-feira recurso do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no julgamento do mensalão, e determinou o cumprimento imediato das penas de corrupção passiva e peculato, que somam seis anos e quatro meses. Com a decisão, o parlamentar pode ser preso a qualquer momento.

Até por volta das 18h30, a Polícia Federal não havia recebido mandado para cumprir a prisão do petista. A assessoria de Barbosa não confirmava se o ministro havia oficializado o pedido de prisão.

O advogado do condenado, Alberto Zacharias Toron, disse que o petista deve se apresentar nas próximas horas, o que não sabe se ocorrerá ainda nesta segunda-feira, por não ter tido conhecimento do mandado de prisão.

Questionado sobre se João Paulo Cunha vai renunciar ao mandato de deputado federal, Toron disse que ainda não conversou com seu cliente sobre o assunto. Cunha é o único dos condenados do mensalão que permanece com mandato parlamentar, já que os outros – José Genoino, Pedro Henry e Valdemar Costa Neto – renunciaram após serem presos.

Cunha demorou mais para ser preso por ter tido um recurso aceito para a correção de um erro material do processo, no mês de novembro. Barbosa deu prazo para caso o réu quisesse entrar com um novo recurso, um terceiro embargo de declaração, o que não ocorreu.

Cunha também foi condenado por lavagem de dinheiro, mas aguarda o julgamento de outro tipo de recurso, o embargo infringente, que deve ser analisado pelo Supremo em 2014. O recurso é possível quando o réu recebe pelo menos quatro votos pela absolvição. Nesse crime, cinco ministros entenderam que o deputado deveria ser inocentado.

Na decisão, Barbosa afirma que a defesa de João Paulo Cunha entrou, mais tarde, com novos embargos infringentes no dia 2 de dezembro passado, questionando os outros crimes, recursos considerados pelo ministro como “incabíveis e protelatórios”. Pelos crimes de peculato e corrupção passiva, Cunha recebeu apenas dois votos pela absolvição.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Lula diz ao New York Times que soberania e democracia são inegociáveis

Alems promove Conferência dos Direitos Humanos nesta semana

VÍDEO mostra colisão na Ernesto Geisel e carro caindo em córrego de Campo Grande

Atenção: inscrições para concurso da MSGás começam na segunda-feira

Notícias mais lidas agora

Juíza manda perita explicar laudo que livra JBS por poluir córrego turístico em MS

Frei Gilson vira febre em cidade de MS e todo mundo quer caneca para o café das 3h

bolsonaro

Bolsonaro retorna para prisão domiciliar após deixar hospital e médico atesta anemia: ‘fragilizado’

hospital regional

Aberta licitação para reforma de poço e substituição de elevadores do HRMS

Últimas Notícias

Transparência

Sua rua está na lista? Lançada licitação para asfaltar bairro de Aparecida do Taboado

Propostas serão abertas em 1º de outubro

Esportes

Flamengo vence o Juventude em Caxias do Sul e amplia vantagem na liderança do Brasileiro

Rubro-Negro não vencia em Caxias do Sul há 28 anos

Polícia

Homem é esfaqueado cinco vezes e chega sozinho em pronto-socorro de hospital em Coxim

O caso está sendo tratado como tentativa de homicídio pela Delegacia de Polícia Civil de Coxim

Trânsito

VÍDEO: Idoso em bicicleta é atropelado e motorista foge sem prestar socorro em Rio Verde

Condutora do veículo foi identificada na manhã deste domingo (14)