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Atlético de Madrid desbanca Real e Barça com “meio Neymar”

Quase metade do que o Barcelona investiu para ter Neymar e do que o Real Madrid gastou em Gareth Bale. Para chegar à liderança do Campeonato Espanhol a nove rodadas do fim, o Atlético de Madrid precisou se superar no mercado, enfileirar acerto atrás de acerto e contar com um trabalho primoroso do treinador argentino […]
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Quase metade do que o Barcelona investiu para ter Neymar e do que o Real Madrid gastou em Gareth Bale. Para chegar à liderança do Campeonato Espanhol a nove rodadas do fim, o Atlético de Madrid precisou se superar no mercado, enfileirar acerto atrás de acerto e contar com um trabalho primoroso do treinador argentino Diego Simeone.

O sonho de vencer a Liga Espanhola pela primeira vez desde 1996 renasceu no último domingo. Primeiro porque o Atlético de Madrid fez seu dever e venceu o Real Betis fora de casa por 2 a 0. Depois porque a vitória do Barcelona em pleno Santiago Bernabéu diante do Real Madrid permitiu que a liderança ficasse nas mãos do Atlético. Desde 2004, ano do campeão Valencia, a luta pelo título não saía da ciranda Barça-Real.

Além de jogadores e Simeone, entre tantos envolvidos, o Atlético chegou a essa condição graças aos diretores Gil Marin (filho do ex-presidente Jesús Gil) e José Luis Caminero (ex-jogador do Atlético) e contratações cirúrgicas a baixo custo. O maior exemplo é justamente o principal jogador da equipe: Diego Costa, contratado pela bagatela de 1 milhão de euros.

Primeiro colocado até a última rodada, o Real Madrid gastou 391,1 milhões para montar seu time titular. Dono da divisão de base mais badalada do planeta, o Barcelona investiu quase metade desse valor (207,5 milhões de euros), mas ainda assim está muito distante do modesto Atlético de 56 milhões de euros e futebol coletivo e aguerrido. Os números são do site especializado Transfermarkt.

Ao liderar o Campeonato Espanhol, o Atlético de Madrid desafia a lógica da divisão de recursos no futebol do País. Real e Barcelona ganham 6,5 vezes mais que os menores clubes da primeira divisão. Ao fim da última temporada, todos os times da elite exceto os gigantes perderam sua principal estrela. Casos de Sevilla (Negredo), Valencia (Soldado), Real Sociedad (Illarramendi) e o próprio Atlético de Madrid (Falcao García), entre outros.

O dinheiro arrecadado com a transferência de Falcao para o Monaco, por sinal, foi suficiente para cobrir todo o gasto com a montagem da equipe titular. Os franceses pagaram 60 milhões de euros pelo centroavante, até então a principal estrela do Atlético de Madrid.

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