Após suspensão, Detran-MS reabilita Íons para fornecer placas de 1° emplacamento
A empresa Íons Comércio de Placas para Veículos Ltda., fornecedora oficial de placas de veículos para o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) foi autorizada a voltar a fornecer placas para o primeiro emplacamento de veículos, segundo portaria publicada nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial do Estado. A revogação parcial da […]
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A empresa Íons Comércio de Placas para Veículos Ltda., fornecedora oficial de placas de veículos para o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) foi autorizada a voltar a fornecer placas para o primeiro emplacamento de veículos, segundo portaria publicada nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial do Estado.
A revogação parcial da suspensão de todos os serviços, feita no dia 28 de abril deste ano, aconteceu após a empresa ser descoberta em investigações da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), que indicaram a Íons como a fabricante das placas colocadas no Golf do empresário Erlon Peterson Bernal, de 32 anos, assassinado no dia 1º de abril deste ano. As placas verdadeiras foram trocadas por outras, também reais, mas de veículo semelhante, e tinha até o lacre oficial do Detran rompido.
Segundo a assessoria do Detran-MS, a empresa somente poderá fornecer placas com números aleatórios para o primeiro emplacamento. Com isso, as placas ficam armazenadas no departamento e são registradas.
Continua proibido o fornecimento de placas feitas a pedido do Detran para reposição. A Íons ganhou licitação no ano passado para fornecer oficialmente as placas para o Detran do Estado. O custo aos cofres públicos de gastos com a empresa é de R$ 26.778.865,44. Ao todo, o órgão gasta mais de R$ 80 milhões para que empresas com certificados emitam somente placas originais, além dos lacres.
O dono da empresa, funcionários e o Detran já foram ouvidos. Conforme a titular da Defurv, Maria de Lourdes, os responsáveis pela empresa disseram que não sabem quem solicitou a placa e que o pedido teria sido feito por telefone, no dia 28 de março. “Eles disseram que era um dia muito tumultuado e que não anotaram quem solicitou”, diz a delegada.
Ainda conforme a Maria de Lourdes, há uma norma do Detran em que um funcionário da empresa deve levar a placa ao Detran para dar continuidade ao processo de emplacamento, o que não aconteceu no caso. O Detran ainda afirmou à polícia que não tinha nenhum processo administrativo envolvendo a placa que foi encontrada no Golf de Erlon.
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