“Não tenho como ser ingrato”, disse na manhã desta quarta-feira (11) o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), sobre o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A posição dele é diferente da tomada pelo pré-candidato peemedebista à sucessão estadual, , que fechou com o presidenciável Eduardo Campos (PSB).

Após participar da solenidade de entrega da primeira etapa do Residencial Nelson Trad, em Campo Grande, Puccinelli resolveu “justificar” a proximidade com a presidente. Contou que, durante uma conversa em Brasília (DF), ela “agiu como magistrada” e “impediu que integrantes do PT” bloqueassem a liberação de verbas para o governo estadual.

O governador foi além: lembrou que, na ocasião, Dilma “determinou que (petistas) não perseguissem Mato Grosso do Sul”. “Se o André não estiver me mentindo os números, é para liberar”, parafraseou Puccinelli, lembrando do recado da presidente.

“Minha campanha vai ser simples, vou pedir votos para ela. Quem quiser vir comigo, venha”, continuou Puccinelli. Ele já afirmou, em ocasiões anteriores, que oferecerá o “palanquinho do André” a Dilma em Mato Grosso do Sul.