O Ministério Público (MP) esteve na tarde desta quarta-feira (4) no Lixão para analisar pedido que deve virar ação na madrugada desta quinta-feira (5) exigindo a suspensão da liminar que reabriu o Lixão, no Dom Antônio Barbosa. Visitaram o local a promotora Paula Volpe, oficiais de justiça e peritos. Eles não encontraram nenhum catador.
Segundo o autor da ação, Thiago Verrone, a suspeita é de que a Solurb, que faz os serviços de limpeza da Prefeitura de Campo Grande, teria utilizado os catadores como “manobra” para poder limpar prova de que foi cometido crime ambiental. Thiago diz que o Lixão estava interditado para perícia na área de transição, onde estariam aterrando lixo ilegalmente.
Nesta quarta, a Solurb estava no Lixão, fazendo limpeza, uma vez que decisão da Justiça na terça-feira (3) liberou os catadores a trabalhar no local. Entretanto, segundo funcionários da Solurb, os catadores só começarão na segunda-feira.
(Matéria editada às 19h30 para correção de informações)