Villasanti se demite do comando das Uneis e desmente boatos sobre problemas administrativos
O coronel Hilton Villasanti Romero pediu exoneração do cargo de superintendente da SAS (Superintendência de Assistência Socioeducativa do Estado). Como o setor é responsável pela coordenação da Uneis (Unidade Educacional de Internação), surgiram vários boatos sobre a demissão ocorrer após a fuga de 11 adolescentes da Unei Dom Bosco. Durante agenda do Governador do Estado, […]
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O coronel Hilton Villasanti Romero pediu exoneração do cargo de superintendente da SAS (Superintendência de Assistência Socioeducativa do Estado). Como o setor é responsável pela coordenação da Uneis (Unidade Educacional de Internação), surgiram vários boatos sobre a demissão ocorrer após a fuga de 11 adolescentes da Unei Dom Bosco.
Durante agenda do Governador do Estado, André Puccinelli, na manhã de hoje (23), foi anunciada a saída de Villasanti. “Ele alegou problemas pessoais. Quem pede para sair por questões pessoais eu deixo”, disse.
Já o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, confirmou a justificativa de motivos pessoais, informando que o cargo será ocupado interinamente por Ruben Grandini, até então corregedor do órgão. “Sairá no Diário Oficial do Estado amanhã ou depois. Ruben Grandini assume interinamente, depois vamos avaliar a questão”.
Boatos
Surgiram boatos que sua saída seria em decorrência de problemas administrativos, pelo fato de Villasanti sair da superintendência quatro dias após a fuga de oito adolescentes e três jovens de 18 anos da Unei Dom Bosco, que fica na saída de Três Lagoas.
No dia do incidente, na noite de quinta-feira (18), eles conseguiram arrebentar 13 cadeados e fugiram de um dos pavilhões pelo portão da frente da Unidade. Mas, horas depois, seis deles já foram recapturados.
Quando questionado pelo Midiamax a respeito desses boatos, Villasanti se defende e diz que não há relação, porque ele já fez seu nome ao longo dos anos de trabalhado.
“Não tem nada haver com esses boatos. Eu tenho história de vida profissional, são 35 anos de serviço, entrei em fevereiro de 2009. Tudo tem uma hora, é normal isso na vida. Acho que está na minha hora. Estou quase cinco anos na instituição. Fico satisfeito, porque são muitos avanços e melhorias”, concluiu Villasanti.
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