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Torcedor ferido em Ivinhema se recupera e planeja volta ao trabalho

Quase três meses da grave lesão que sofreu no jogo do Misto com o Ivinhema, no estádio do adversário, em 7 de abril, o torcedor Adonildo Santos, 53 anos, de Três Lagoas, se recupera em volta de familiares e amigos e já faz planos de voltar a trabalhar na rádio, onde atuava como repórter. Em […]
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Quase três meses da grave lesão que sofreu no jogo do Misto com o , no estádio do adversário, em 7 de abril, o torcedor Adonildo Santos, 53 anos, de , se recupera em volta de familiares e amigos e já faz planos de voltar a trabalhar na rádio, onde atuava como repórter.

Em seu depoimento o mais repetido foi: “eu tive uma nova chance de viver”. Isso porque, ele levou uma pancada na cabeça e foi internado em estado grave em hospítal de Dourados, onde permaneceu por um mês. Na época, os médicos que o atendiam chegaram a declarar que o quadro clínico do jornalista era praticamente irreversível.

Adonildo relata que esteve sedado a maior parte do tempo e não se lembra de quase nada, apenas dos apertões de mão do filho. “Foi uma fase bem difícil. Após eu sair do hospital, eu percebi o quanto era querido pelas pessoas, que não mediram esforços em me desejar sorte, em deixar depoimentos na rede social de apoio e em rezar ou orar por mim. Eu acredito que essa força foi fundamental para a minha recuperação”, destacou.

Quanto ao Misto, seu time de coração, ele disse que continuará na torcida acompanhando os jogos, sempre que possível. A briga, ele considerou uma séria fatalidade.

Na opinião de Adonildo, os torcedores precisam voltar a ver os jogos com a única intenção: a de apreciar seu time, independentemente se ele ganhar ou não. “A violência não é bem-vinda em momento algum. Essa triste realidade, que assola muitos jogos de futebol, em várias regiões do Brasil, tem que mudar o quanto antes. Não podemos mais aceitar que pessoas morram ou quase morram, como aconteceu comigo, por conta de brigas de grupos isolados que se infiltram nas arquibancadas”, completou. Ele evitou criticar os torcedores envolvidos no tumulto registrado no dia 7 de abril. E, tampouco apontar culpados na torcida adversária ou os dirigentes responsáveis pelo campeonato.

Adonildo faz sessões de fisioterapia para aprimorar os movimentos e a fala, mas garante que já está quase 100%. “Eu não tenho dificuldades em me virar sozinho. Só preciso voltar a ser como eu era antes, estou bem perto disso”, disse. “Essa prática está no sangue do jornalista e eu continuo sendo um”, salientou.

Adonildo foi ferido durante briga generalizada na partida realizada no estádio Saraivão em Ivinhema. O tumulto começou quando torcedores do Misto partiram para cima da torcida do Ivinhema. Em menor número, os visitantes saíram do confronto com três feridos, um deles Adonildo.

Na época, a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), interditou o estádio. Já o TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva), subordinado à entidade que comanda o futebol no Estado, não levou a julgamento os acontecimentos ocorridos na partida válida pelo campeonato organizado pela FFMS.

O caso encontra-se sob investigação da polícia de Ivinhema. Quatro pessoas foram indiciadas pelas agressões.

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