Tim Cook, diretor-executivo da Apple, escreveu um artigo para o “Wall Street Journal” defendendo que o Congresso norte-americano aprove uma lei chamada Enda (emprego não discriminatório, na sigla em inglês). A proposta criaria mecanismos de proteção, no local de trabalho, contra discriminações relacionadas à orientação sexual e à identidade de gênero.

Com título “Workplace Equality Is Good for Business” (a igualdade no trabalho é boa para os negócios), o artigo publicado domingo (3) e restrito para assinantes diz: “Abraçar a individualidade das pessoas é uma questão básica de dignidade humana e direitos civis. Também é ótimo para a criatividade que conduz nossos negócios”.

“Descobrimos que, quando as pessoas se sentem valorizadas por aquilo que são, elas têm conforto e confiança para fazer o melhor trabalho de suas vidas”, continuou, segundo o “Huffington Post”.

“Aqueles que já sofreram discriminação pagam o preço mais alto por essa falta de proteção legal. Mas, no fim, todos pagamos um preço. Se nossos colegas não podem ser eles mesmos no ambiente de trabalho, eles certamente não podem ser a melhor versão deles mesmos. Quando isso acontece, minamos o potencial das pessoas e negamos para nós e para a sociedade os maiores benefícios do talento desses indivíduos”, escreveu, de acordo com o “TechCrunch”.

Cook não fala sobre sua sexualidade, mas encabeçou em 2013 a lista da revista “Out” com os gays mais influentes dos Estados Unidos. Em um perfil sobre o executivo, o “Valleywag” o descreve como o “gay mais poderoso do Vale do Silício”.