Pular para o conteúdo
Geral

Sul-africanos, com certo temor, acordam para vida sem Mandela

Os sul-africanos acordaram nesta sexta-feira para viver um futuro sem Nelson Mandela, e alguns reconhecem temer que a morte do herói da luta contra o apartheid possa deixar o país vulnerável a tensões raciais e sociais que ele lutou tanto para combater. O dia nasceu e as pessoas saíram de casa para o trabalho na […]
Arquivo -

Os sul-africanos acordaram nesta sexta-feira para viver um futuro sem Nelson Mandela, e alguns reconhecem temer que a morte do herói da luta contra o apartheid possa deixar o país vulnerável a tensões raciais e sociais que ele lutou tanto para combater.

O dia nasceu e as pessoas saíram de casa para o trabalho na capital, Pretória, em Johanesburgo e Cape Town, mas muitos ainda estavam em choque pela morte do homem que foi um símbolo mundial da reconciliação e da coexistência pacífica.

Os sul-africanos ouviram o presidente do país, Jacob Zuma, anunciar na quinta-feira que o ex-presidente e Nobel da Paz havia morrido em paz na sua casa, em Johanesburgo, na companhia de familiares.

Apesar das garantias de líderes e figuras públicas de que a morte de Mandela, ao mesmo tempo que penosa, não vai impedir que a África do Sul siga avançando e se distanciando do passado amargo do apartheid, alguns ainda expressam inquietações sobre a ausência física do homem que ganhou fama como um agente da paz.

“Não vai ser bom. Eu acho que vai se tornar um país mais racista”, disse Sharon Qubeka, 28 anos, uma secretária da comunidade de Tembisa, que se dirigia ao trabalho em Johanesburgo.

“Mandela era o único que mantinha as coisas unidas”, disse.

Uma avalanche de tributos se espalhou pelo mundo em homenagem a Mandela, que estava doente há quase um ano, vítima de uma enfermidade pulmonar recorrente, com a qual ele conviveu desde os 27 anos em que viveu em prisões, incluindo na notória colônia penal de Robben Island.

Para a África do Sul, no entanto, a perda de seu líder mais amado ocorre em um momento em que a nação, depois de ganhar reconhecimento global com o fim do apartheid, vive crescentes conflitos e protestos contra serviços precários, pobreza, criminalidade, desemprego e escândalos de corrupção que atingem o governo de Zuma.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
cineasta

Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

flamengo

São Paulo é apático e inicia nova ‘Era Crespo’ com derrota para líder Flamengo no Maracanã

operário série D

Operário empata com Uberlândia em casa e se complica na Série D

Prestes a embarcar para SP, boliviana é presa com 30 quilos de skunk em rodoviária de Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

Nelsinho Trad Donald Trump

Nelsinho convoca reunião extraordinária para discutir ‘tarifaço’ de Trump

Últimas Notícias

Brasil

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina

ICMBio não vê falhas sistêmicas que possam ter causado morte de menina

Polícia

Dez pessoas são presas após invasão de terreno particular no Centenário

Polícia Militar levou grupo para delegacia após invasão da área

Cotidiano

Mais de 500 moradores participam de ação social no Zumbi dos Palmares

Moradores puderam emitir documentos, ter acesso a consultas médicas e exames preventivos

Trânsito

Mulher retirada de ferragens em acidente na MS-134 foi em vaga zero para Dourados

Duas crianças e um adolescente, além de três adultos ficaram feridos após colisão entre carreta e picape